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Quando falamos em queda de cabelo, é muito comum citar os tipos de alopecias mais comuns, que são a androgenética (calvície hereditária) e o eflúvio telógeno. Isso porque essas duas doenças, juntas, respondem por mais de 90% dos casos de queda capilar em todo o mundo.
No entanto, existem outras doenças que afetam o couro cabeludo, o folículo piloso ou a haste (fio propriamente dito) que também podem causar a queda. São menos frequentes, mas não menos incômodas e muitas vezes são mais complexas.
Esses tipos de alopecias mais raros, são sempre mais difíceis de lidar e frequentemente requerem cuidados médicos especiais. Dificilmente os produtos cosméticos convencionais resolverão.
Não tente resolver por conta própria ou se auto medicar nessas situações. Mas não se desespere! Os dermatologistas, tricologistas conhecem muito bem essas patologias e com certeza irão te ajudar a resolver o problema.
O que você vai encontrar neste artigo:
ToggleÉ uma forma aguda de queda de cabelos, que atinge em média 150 mil pessoas no Brasil. Em poucos dias a pessoa perde os fios em uma ou mais áreas circulares, até a área ficar completamente sem cabelos.
O mais curioso desse tipo de alopecia é que ao redor da clareira sem cabelos, os fios são normais. Ou seja, a pele da área sem cabelos não mostra qualquer alteração. É como uma clareira no meio da floresta.
A alopecia areata pode ser diagnosticada em qualquer idade e ocorre quando o sistema imunológico ataca os próprios folículos pilosos.
Pesquisadores acreditam que esse tipo de alopecia seja uma forma de doença autoimune. Na maioria dos casos, a perda dos fios de cabelo é desencadeada por um estresse importante.
Os cabelos podem voltar a crescer espontaneamente sem que seja necessário nenhum tratamento. Mas, na maioria dos casos requer tratamentos e nessa situação os tratamentos incluem medicamentos de uso oral, tópico ou infiltração local de corticosteróides.
A aplicação de luz diretamente na região acometida (ultravioleta ou LEDterapia) pode ser considerado por seu médico dependendo de algumas características das lesões.
Aproveite para ler também: Conheça o boné de LED para queda de cabelos Capellux 😉
Algumas pessoas podem voltar a ter novos surtos de queda, mesmo tempos depois do início da doença.
A forma mais severa desta patologia é a Alopecia Areata Universal, quando todos os fios da cabeça caem e não voltam. Não existe tratamento eficiente. Há sociedades e entidades internacionais, muito ativas, de amparo psicológico e social para essas pessoas.
Alguns tipos de penteados, especialmente usado por pessoas da raça negra, tracionam e mantêm puxados os fios por longos períodos. Essa forma de cuidado com os cabelos acaba retirando as raízes dos fios e levando a uma calvície precoce em algumas áreas.
No Brasil, muitas pessoas negras, do sexo feminino ou com antecedentes negros desenvolvem essa forma de alopecia. Especialmente na região frontal e lateral da cabeça, onde a queda é mais visível. A queixa mais ouvida é que a linha dos cabelos está indo mais para trás.
Assim como os outros tipos de alopecias, o tempo entre o início da doença e o tratamento é determinante no resultado. Com o tempo, os folículos não conseguem mais se recuperar e só o transplante de capilar consegue resolver o problema.
Portanto, mais importante que tratar é mudar a forma de pentear, parar de tracionar e aí sim se preocupar com o tratamento.
O tratamento envolve loções, shampoos estimulantes do crescimento do cabelo e para reverter folículos que ainda não morreram, a LEDterapia.
Esse tipo de alopecia é uma forma de queda capilar irreversível, que atinge uma parcela pequena de pessoas, mas que, ainda assim, é relevante e causa preocupação.
Não há uma faixa etária exata para o surgimento da alopecia cicatricial, porém é mais comum em pessoas acima de 19 anos.
Sua causa é um grupo de doenças raras, como o lúpus eritematoso discoide, que inflamam e destroem o folículo piloso. Nesse processo, a doença substitui os folículos por tecido cicatricial, impossibilitando a reversão do quadro de queda capilar e deixando uma aparência de cicatriz, que dá o nome da doença.
O tratamento desse tipo de alopecia é baseado no estágio do quadro clínico do paciente e leva em consideração qual tipo de doença causou a inflamação.
Envolve administração prolongada de corticosteroides por via oral e infiltração local. Mesmo os transplantes de cabelo podem não ter sucesso já que a pele perde as características normais.
Outras doenças autoimunes, processos inflamatórios, infecciosos ou processos externos como traumas, radiação, processos químicos também podem levar à alopecia cicatricial.
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Uma doença descrita há pouco tempo, é a perda de cabelos na linha frontal, que aumenta a área sem cabelos da testa, com aspecto cicatricial e que pode incluir as sobrancelhas e cílios.
Ainda não se conhece a causa desse tipo de alopecia, mas sabidamente acomete mais as mulheres e possivelmente está relacionada ao uso de fotoprotetores.
Tricotilomania é uma forma de perda dos cabelos, em que a pessoa por alteração emocional arranca fios. Parece estranho, mas pode sim acontecer.
Algumas pesquisas mostram que até 0,5% da população arrancam os cabelos em algum momento de tensão, estresse, ansiedade ou nervosismo. Ou seja, algumas vezes enrolam os fios no dedo e depois puxam.
O tratamento é centrado no transtorno comportamental e eventualmente o uso de ansiolíticos.
Tinea capitis, também chamada de micose do couro cabeludo, é uma infecção fúngica do couro cabeludo que é uma causa comum de queda de cabelo em crianças. Essa condição faz com que o cabelo caia em manchas, às vezes circulares, levando a manchas calvas que podem aumentar com o tempo.
As áreas afetadas geralmente parecem vermelhas ou escamosas e o couro cabeludo pode coçar. Feridas ou bolhas que exsudam pus também podem se desenvolver no couro cabeludo. Uma criança com a doença pode ter glândulas inchadas na nuca ou febre baixa como resultado do sistema imunológico lutando contra a infecção.
Os dermatologistas podem prescrever um medicamento antifúngico tomado por via oral para eliminar o fungo. Se a tinea capitis for diagnosticada e tratada precocemente, a maioria das crianças terá um excelente crescimento capilar.
E para finalizar esse tema sobre tipos de alopecias mais raros e menos comuns, devemos lembrar que os cabelos não são estruturas vitais para a vida e se o organismo precisar concentrar energia para tratar algum problema, com certeza vai deixar de se preocupar com os cabelos. Por isso, várias doenças crônicas acabam levando a queda ou perda da qualidade dos fios.
Fios sem brilho, quebradiços, mais finos e fracos, mesmo que não haja a queda propriamente dita, pode aparecer nessas situações.
Lembre-se, a prevenção é o melhor remédio, mas se você já tem o problema, trate logo.
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10 Comentários
Meu neto está com esse buracos na cabeça não sei 9 que fazer é o remédio pra fazer o tratamento
Olá Teresinha, tudo bem? Agradecemos o seu contato.
É uma situação realmente delicada e lamentamos que esteja passando por isso. O que indicamos é que procure ajuda médica, pois somente um médico poderá fazer um diagnóstico adequado do motivo da queda capilar. A LEDterapia poderá servir de tratamento complementar para ajudar no combate à queda.
Qualquer dúvida continuamos à disposição.
Meu filho nasceu com uma mancha de alopesia na cabeça, a pele é mais fina nessa area, nunca doeu ou coçou porem agora com 10 anos esse local que nao nasce cabelo esta ficando esponjoso
oque pode ser um fungo no local
Olá, Juliana, tudo bem?
Sentimos muito que esteja passando por essa situação com seu filho. Podem ser várias coisas, como o fungo que citou, e somente um dermatologista poderá dar o diagnóstico do seu filho por meio de uma avaliação presencial. Recomendamos que procure auxílio médico.
Desejamos melhoras e qualquer outra dúvida estamos à disposição.
Estou com algumas falhas na cabeça e elas são manchas vermelhas e quentes.
Olá, Ceil, tudo bem?
Agradecemos o seu contato e lamentamos que esteja passando por essa situação. Nesse caso, é importante que você procure um dermatologista para avaliar o seu caso, somente assim poderá ser feito o diagnóstico correto do seu problema e assim a causa poderá ser tratada.
Qualquer dúvida estamos à disposição.
Minha filha de 11 anos tem 2 feridinhas cicatrizadas,por conta da ansiedade descontrolada, ela tem muito cabelo, mas não anda mais com o cabelo solto por conta disso,gostaria de saber se o cabelo voltaria a crescer, quais produtos indicaria para tratar, comprei shampoo e condicionador de babosa.
Olá, Agatha, tudo bem?
Agradecemos o seu contato e lamentamos muito que sua filha esteja passando por essa situação, entendemos a sua angústia.
Sobre o caso, somente um médico, ao avaliar a causa da ferida, poderá diagnosticar corretamente o problema e avaliar a possibilidade do tratamento.
Qualquer outra dúvida permanecemos à disposição.
boa noite de 2 meses para cá observei alopecia na minha barba em 3 locais, tenho 39 anos e nunca tive esse problema antes,
Olá, David, tudo bem?
Sentimos muito que esteja com esse problema. É importante procurar um dermatologista ou tricologista para ele realizar o diagnóstico da origem da queda dos fios da barba, assim você poderá realizar o tratamento mais eficaz para o seu caso.
Caso tenha alguma dúvida, estamos à disposição.