Quanto custa um transplante capilar?

Antigamente, o sonho de ter os cabelos de volta era um privilégio limitado à parcela mais rica da população. Contudo, essa realidade mudou. Hoje, a possibilidade de realizar um transplante capilar está ao alcance de muito mais pessoas, graças a opções de financiamento e até mesmo consórcios específicos para transplante capilar.

Se você está pensando em resgatar a sua identidade e recuperar a confiança perdida, vale a pena conferir este conteúdo. Você irá conferir como o preço do transplante capilar é calculado e quais variáveis influenciam o custo final do procedimento. Dessa forma, você poderá escolher a melhor opção para realizar esse sonho.

Fatores que influenciam o valor de um transplante capilar

Cada pessoa é única e, portanto, o tratamento mais adequado será personalizado também. Deste modo, o valor de cada transplante pode variar, dependendo de alguns fatores. A seguir, você encontrará quais os principais fatores que influenciam o custo de um transplante capilar.

1 – Graus de calvície

Quanto maior a área calva, mais enxertos são necessários, aumentando o custo total do procedimento.

Para a calvície masculina, tricologistas usam uma escala de alopecia conhecida como escala de Norwood-Hamilton que mede os diferentes estágios e evolução da queda de cabelo masculina. Essa escala foi criada na década de 1950 pelo médico James B. Hamilton, e atualizada em 1970 pelo médico O’tar Norwood.

Para mulheres com queda de cabelo, os especialistas usam a escala Ludwig, que é semelhante à escala de Norwood-Hamilton e é usada para determinar a progressão da calvície feminina.

A escala Norwood-Hamilton é utilizada em todo o mundo por especialistas em calvície masculina e transplante capilar. Possui sete etapas, desde uma cobertura capilar regular e completa até a calvície total.

Estágio I: A fase inicial do controle da alopecia androgenética está correlacionada com a condição do cabelo durante a adolescência. Nesta fase, a calvície está completamente ausente. Embora alguns homens possam ter a linha do cabelo alta e outros a linha do cabelo mais baixa na testa, isso não indica necessariamente calvície.

Estágio II: O segundo estágio é definido pela calvície da linha frontal do cabelo, principalmente nos golfos temporais, por vezes também se pode observar uma perda de cabelo muito ligeira no vértice (centro do crânio), no topo da linha do cabelo. Nesta fase, não se aconselha a realização de um transplante capilar.

Estágio III: O estágio 3 é diagnosticado quando surge calvície significativa no centro do crânio (vértice) e/ou quando a linha frontal recua em direção ao topo do crânio, com aparente perda de cabelo nos golfos temporais. Este é o tipo de calvície mais comum nos homens. Nesta fase, pode-se considerar um tratamento PRP, para retardar a calvície e preservar o restante do cabelo. Esta é também a primeira etapa na escala de Norwood onde um primeiro transplante capilar parcial pode ser considerado.

No estágio 3-Vértice o centro do topo da cabeça começa a ficar visível, mas a linha frontal permanece igual ao estágio 2. No estágio 3-A a linha frontal retrocede para trás.

Estágio IV: Nesta fase, a queda de cabelo além da linha do cabelo torna-se significativa, quase sem sobrar cabelo na parte superior da cabeça.

Estágio V: A calvície está muito avançada, mas os cabelos ainda estão nas laterais e nas costas. Uma fina ponte de cabelo permanece na coroa, conectando os dois lados.

Estágio VI: A queda de cabelo no topo da cabeça é completa, estendendo-se da linha do cabelo até o vértice.

Estágio VII: O topo da cabeça é completamente careca, alguns cabelos ainda são mais finos e de densidade variável na parte de trás e nas laterais.

Os especialistas em transplante capilar recomendam que você não espere até a fase 7 para realizar o procedimento. Na fase 3, é muito cedo, pois a calvície pode se espalhar e ser necessário um segundo transplante. O momento ideal para considerar o transplante capilar é a partir do estágio 4.

2 – Técnica utilizada

De modo geral, há duas principais técnicas utilizadas para realizar o transplante capilar, podendo sofrer algumas variações.

FUT (Follicular Unit Transplantation): Também conhecida como método da faixa, onde uma faixa de couro cabeludo é removida e depois dividida em enxertos. Geralmente, é mais barata que a técnica FUE.

FUE (Follicular Unit Extraction): Envolve a extração individual de unidades foliculares, sendo uma técnica mais moderna e minimamente invasiva, geralmente mais cara que a FUT.

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3 – Número de enxertos

Quanto maior a área de calvície, mais enxertos serão necessários, aumentando o custo total. Pacientes que desejam uma maior densidade capilar podem precisar de mais enxertos, elevando o custo também.

Para determinar a necessidade de enxertos no cabelo, são considerados vários fatores, que incluem:

• Grau de perda de cabelo;
• Padrão de calvície;
• Disponibilidade da área doadora;
• Características do cabelo do indivíduo (contraste entre a pele e o cabelo, a espessura e ondulação do cabelo).

No geral, para determinar o número estimado de enxertos, multiplica-se o estágio da escala de Norwood-Hamilton por mil a quinhentos enxertos, porém, dependendo da característica do cabelo, pode ser necessário mais ou menos enxertos.

Exemplos de números de enxertos estimados:

Calvície Grau 4 = 4 x 1500 enxertos = 6000 enxertos.

Grau 5 Grau 5 = 5 x 1500 enxertos = 7500 enxertos.

4 – Tipo de cabelo

Tipos de cabelo diferentes podem exigir abordagens específicas, afetando a complexidade e o custo do procedimento.

Por exemplo, quando há um elevado contraste entre a cor de pele e a cor do cabelo, são necessários mais enxertos para realizar a cobertura, além disso cabelos mais espessos requerem menos enxertos. Cabelos do tipo encaracolado cobrem uma área de superfície mais ampla, exigindo menos enxertos.

5 – Localização da clínica

O custo pode variar significativamente entre países e mesmo dentro de uma mesma cidade. Clínicas em regiões metropolitanas tendem a cobrar mais devido ao custo de vida mais elevado.

Devido a isso, alguns pacientes optam por realizar o turismo médico, e realizam o transplante capilar em países com custos médicos mais baixos, como Turquia, Índia ou México.

O transplante na Turquia se popularizou entre os europeus, estadunidenses e brasileiros. Apesar de os custos da cirurgia na Turquia serem 30-40 % menores que no Brasil os custos totais da viagem são maiores, devido ao preço do dólar. Deve-se atentar ao fato de que lá o procedimento pode ser realizado legalmente por técnicos em implantes que não são médicos, o que reduz o valor cobrado, mas aumenta os riscos do procedimento. Além disso, o acompanhamento pós-cirúrgico é comprometido, devido à distância.

6 – Qualificação da equipe cirúrgica e da clínica

Cirurgiões com mais experiência e uma reputação estabelecida tendem a cobrar mais por seus serviços.

Além do cirurgião plástico ou dermatologista, o procedimento de transplante capilar é realizado por uma equipe qualificada, incluindo enfermeiros, anestesiologistas, instrumentadores, que compõem a equipe cirúrgica.  

Clínicas bem equipadas com as mais recentes tecnologias e instalações de ponta geralmente cobram mais.

7 – Pacotes e serviços adicionais

Algumas clínicas incorporam no valor do procedimento o preço das consultas pré e pós-cirúrgicas. Além disso, oferecem pacotes que incluem tratamentos adicionais, como PRP (Plasma Rico em Plaquetas), intradermoterapia, LEDterapia, que podem influenciar o valor total. Outras clínicas podem até mesmo oferecer pacote de hospedagem nos primeiros dias pós-transplante, o que encarece o valor final do procedimento.

Afinal, quanto custa um transplante capilar?

Os fatores mencionados anteriormente (Estágio da calvície, técnica de transplante utilizada, número de enxertos necessários, fatores do cabelo, localização da clínica, qualificação da equipe cirúrgica e da clínica e pacotes e serviços adicionais) combinados determinam o valor final de um transplante capilar, e é essencial que os pacientes consultem várias clínicas e considerem todos esses aspectos antes de tomar uma decisão.

O preço médio de um transplante capilar no Brasil é R$ 10.000 a R$ 30.000.  

Preço médio por técnica FUE: R$ 15.000 a R$ 30.000

Preço médio por técnica FUT: R$ 10.000 a R$ 20.000

Lembrando que esses valores são apenas estimativas com base em algumas clínicas, podendo facilmente ultrapassar o valor de 30 mil, dependendo do quadro de calvície de cada paciente.

Em que grau de calvície devo começar a utilizar a LEDterapia?

O ideal é usar a LEDterapia através do dispositivo Capellux desde os primeiros estágios da calvície, pois ela ajudará a manter os fios restantes, além disso, fará com que eles adquiram uma espessura maior.

É importante ter uma expectativa real em relação ao Capellux, pois a luz irá atuar diretamente no folículo piloso, ou seja, se a pessoa não possui mais este folículo, a luz não poderá atuar no crescimento capilar. Uma pessoa parcialmente careca irá se beneficiar do uso do Capellux para evitar perder os fios restantes, porém, na área sem cabelo, não haverá crescimento.

Se você optar por realizar o transplante capilar, o ideal é iniciar o uso de Capellux ao menos 90 dias antes de realizar a cirurgia, para obter melhores resultados.

Antes do transplante capilar: a luz vermelha do LED atua no folículo, fortalecendo a área doadora e receptora, preparando a área para o momento de cirurgia.

Após o transplante capilar: o LED vermelho possui alto poder cicatrizante, analgésico e anti-inflamatório, permitindo que o procedimento tenha maiores chances de sucesso.

Usar a LEDterapia é essencial para não perder o valor investido no transplante ao correr o risco que ele não dê certo.

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