Todo mundo tem queda de cabelo – na verdade, todos nós perdemos cerca de 100 a 150 fios por dia. No entanto, a queda excessiva de cabelo ou a queda em grandes tufos pode indicar um problema bem mais sério.
Uma série de doenças levam à eliminação excessiva dos fios. É por isso que, nesses casos, é tão importante consultar um dermatologista, de preferência um especialista em queda de cabelo.
Por meio de uma anamnese detalhada, um exame físico e possivelmente uma biópsia do couro cabeludo, um diagnóstico preciso pode ser alcançado, e um plano de tratamento, determinado.
A seguir, estão alguns tipos de problemas de saúde que podem estar na raiz da queda de cabelo.
O que você vai encontrar neste artigo:
TogglePara alguns, a queda de cabelo pode ser um sintoma dominante de um problema hormonal.
Os distúrbios de desequilíbrio hormonal interrompem o ciclo de crescimento do cabelo, o que pode levar a longos períodos de queda prolongada e ao crescimento excessivo do cabelo em áreas indesejadas.
Isso inclui a síndrome dos ovários policísticos (SOP), que envolve hormônios sexuais desequilibrados, particularmente testosterona. Pode resultar no crescimento de pelos faciais, bem como no enfraquecimento do couro cabeludo.
Distúrbios da tireoide ou hormônios tireoidianos desequilibrados – tanto hipo- (muito pouco) quanto hiper- (muito) estimulados – podem resultar em queda excessiva e mudanças na textura do cabelo.
Pessoas com câncer de mama em terapia endócrina também podem apresentar queda de cabelo relacionada aos níveis de estrogênio suprimidos.
Para crescer, os folículos capilares requerem nutrientes adequados, como ferro, vitaminas do complexo B, enxofre, proteínas e muito mais. Portanto, alguns distúrbios nutricionais – incluindo anemia, anorexia nervosa e deficiências de vitamina D – são comumente ligados à queda de cabelo.
Esse tipo de doença ocorre quando o sistema imunológico ataca suas próprias células. Quando seus folículos capilares são atacados, isso resulta em manchas carecas irregulares – alopecia areata – ou perda total de cabelo do couro cabeludo.
Quando o folículo piloso é infectado por um crescimento de bactéria (por exemplo, foliculite) ou fungo (como tinea capitis ou micose do couro cabeludo), a inflamação pode causar queda de cabelo.
Na verdade, qualquer inflamação intensa da pele pode resultar em “pele doente”, o que não ajudará no crescimento de cabelo saudável.
As causas da queda de cabelo induzida por inflamação incluem:
Trauma, estresse e muito mais podem levar a uma interrupção do ciclo capilar, conhecida como eflúvio telógeno.
Nesses casos, o cabelo entra em estado de repouso, normalmente devido a algum desequilíbrio que pode ou não se sobrepor às categorias anteriores:
Existem também alguns distúrbios autoinfligidos que têm a perda de cabelos como um sintoma.
A tricotilomania se refere a puxar os cabelos, seja por hábito ou como resultado de um transtorno relacionado à ansiedade. Pode afetar quaisquer fios (sobrancelhas, cílios, couro cabeludo ou pelos do corpo), mas é mais comum no couro cabeludo.
Embora muitas causas da queda de cabelo estejam relacionadas a fatores hormonais, nutricionais ou autoimunes, é fundamental considerar que o couro cabeludo pode ser uma espécie de “espelho” da saúde interna.
A literatura científica recente reforça que o cabelo é um biomarcador sensível, capaz de refletir disfunções metabólicas, imunológicas e até neurológicas.
O estresse psicofisiológico tem impacto direto sobre a saúde capilar. Ele ativa o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, elevando os níveis de cortisol — um hormônio que, em concentrações altas e sustentadas, interfere no ciclo de crescimento dos fios e contribui para a miniaturização dos folículos capilares.
Isso porque estresse crônico pode antecipar a fase telógena do ciclo capilar, levando ao eflúvio telógeno mesmo na ausência de outras condições predisponentes.
Além disso, ativa processos inflamatórios silenciosos. A liberação de citocinas pró-inflamatórias, como IL-1, IL-6 e TNF-alfa, tem sido implicada na interrupção da atividade dos queratinócitos e na atrofia da papila dérmica – estruturas fundamentais para a saúde do fio capilar.
Pesquisas recentes também apontam conexões entre distúrbios neurológicos e queda de cabelo.
Um estudo publicado no JAMA Dermatology descobriu que pacientes com transtorno depressivo maior têm um risco aumentado de desenvolver alopecia areata. Isso sugere que doenças psicológicas e perda de cabelo têm uma associação bidirecional.
A queda de cabelo também pode ser um dos primeiros sinais visíveis de distúrbios metabólicos silenciosos, como resistência à insulina e pré-diabetes.
O excesso de insulina circulante estimula a produção de andrógenos pelas glândulas adrenais, o que pode resultar em alopecia androgenética de início precoce.
O desequilíbrio do microbioma cutâneo – conjunto de bactérias, fungos e vírus que habitam naturalmente a pele – também pode contribuir para processos inflamatórios que afetam a saúde capilar.
Alterações na diversidade bacteriana do couro cabeludo estão associadas à dermatite seborreica e até mesmo à alopecia areata.
A queda de cabelo não deve ser encarada apenas como um problema estético — ela é, muitas vezes, o primeiro sinal visível de que algo dentro do corpo precisa de atenção.
Por isso, diante de uma queda capilar persistente, o melhor caminho é investigar a fundo: procurar um dermatologista, realizar exames e entender se há um fator sistêmico por trás da perda de cabelo.
Além do diagnóstico clínico, é possível adotar abordagens complementares que respeitem a fisiologia do couro cabeludo e estimulem a regeneração capilar de forma inteligente.
Tecnologias como a fotobiomodulação com LEDs de baixa intensidade, por exemplo, têm ganhado espaço por promoverem a bioestimulação dos folículos, melhorando a oxigenação, reduzindo a inflamação local e favorecendo o crescimento de fios mais fortes — tudo isso sem efeitos colaterais.
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4 Comentários
MEU CABELO ERA GROSSO, FORTE EN UM POUCO ENROLADO E AGORA ESTA SUPER FINO E CAINDO
Olá, Goiandira!
Temos dois conteúdos que podem te ajudar:
Cabelo ralo e fino: o que fazer?
Como engrossar os fios?
😉
O meu cabelo ele em 2020 tiver problema hormonal aonde fiquei 6 meses sem descer a menstruação por conta injeção do anticoncepcional muito forte a acabou mechendo com meu hormônio mais isso foi resolvido o problema hormonal nesse tempo eu não percebi que meu cabelo começou a ficar mucho e ralo quando foi em novembro comecei senti dores horrível no couro cabeludo e até hj sinto e meu cabelo não crescer mas desde 2020
Bom dia Larissa, como vai?
Nesse caso o ideal seria realizar o acompanhamento com um profissional, assim ele poderá identificar o motivo das dores no couro cabeludo e o tratamento adequado. 😉