Perder entre 50 e 100 fios por dia é normal, mas quando mais fios do que isso começam a lotar seu pente ou entupir o ralo do banheiro, o sinal é claro: algo pode estar errado. A boa notícia é que identificar o problema cedo pode fazer toda a diferença para manter seus fios fortes e saudáveis.
Conheça agora 13 motivos científicos pelos quais seu cabelo pode estar caindo — e, claro, o que você pode fazer para resolver!
O que você vai encontrar neste artigo:
ToggleDevido ao ciclo capilar, a queda de cabelo é normal, desde que em pouca quantidade e que ocorra a substituição desse fio por um novo.
Esse ciclo é dividido em três fases: anágena (crescimento dos fios), catágena (repouso) e telógena (queda). Cerca de 90% dos fios estão na fase anágena e 10% estão “morrendo”, ou seja, caindo para serem substituídos por um novo.
A substituição ocorre quando o bulbo para de fornecer nutrientes ao fio e ele entra em repouso. Na fase telógena, que tem duração de três meses, um novo fio começa a empurrar o antigo, que cai.
Esse processo, no entanto, pode sofrer interferências internas e externas, levando à queda de cabelo anormal – nas quais não há a substituição do fio. Saiba mais a seguir!
A principal causa de queda de cabelo nos homens é a somatória da tendência genética e a sensibilidade dos folículos ao hormônio masculino. Essa doença se chama alopecia androgenética. Cerca de 50% dos homens com mais de 50 anos se queixam desse problema e apenas 5% das mulheres desenvolvem essa condição.
Os hormônios masculinos, especialmente a testosterona, causam a atrofia dos bulbos capilares, que são geneticamente sensíveis à substância. Inicialmente começa com afinamento dos fios, miniaturização, queda prematura sem reposição.
O problema começa a se instalar no homem ao redor dos 20 anos, sendo uma queda contínua, persistente e, quando não tratada, pode ser irreversível.
A queda inicialmente provoca as famosas entradas e, em seguida, a calvície no topo da cabeça. O processo de atrofia dos bulbos se concentra nessas áreas e não afeta tanto as laterais e nem a parte posterior.
Nas mulheres e em alguns homens, esse processo é mais lento além de começar mais tardiamente. Esses são os melhores casos para os tratamentos atuais.
As mulheres que sofrem de alopecia androgenética, apesar da doença ser menos agressiva e menos frequente, também se incomodam muito com a perda dos cabelos.
Portanto, se você tem história familiar de queda de cabelo, sendo mulher ou homem, a melhor opção é tratar precocemente. Aliás, quase tudo em saúde é assim. Quanto mais cedo você tratar, maior é a chance de cura.
Os hormônios femininos melhoram a qualidade dos cabelos em todos os aspectos. Volume, brilho, vitalidade, beleza. Quando você tem algum tipo de alteração hormonal, pode ocorrer queda ou piora da qualidade dos fios. E o pior é que as mulheres têm muita oscilação dos hormônios.
Entre as mudanças hormonais mais relacionadas às alterações no ciclo capilar está a gravidez. Durante os 9 meses da gestação os cabelos ficam lindos, fortes, maravilhosos! Cerca de 3 meses depois, caem muito.
A queda de estrogênio, por exemplo, na menopausa, leva a alterações inequívocas. Muitas mulheres têm somente afinamento dos fios, ressecamento, perda do volume, e não chegam a ter queda. Mas o resultado estético é incômodo da mesma forma. Se esse é o seu problema, você deve ler mais sobre alopecia na menopausa em: Queda de cabelo na menopausa: Como tratar?.
Outras questões que alteram os hormônios também podem estar entre as causas da queda de cabelo, como uso de anticoncepcional, anabolizantes ou reposição hormonal.
Leia mais: Eflúvio telógeno causa 90% da queda de cabelo nas mulheres
A queda de cabelo por estresse é desencadeada por questões físicas como rotinas diárias excessivamente cansativas, exercícios físicos desgastantes, pós cirurgias ou ainda estresse emocional, como excesso de trabalho, separações, problemas familiares, vestibular etc.
O aumento da concentração de cortisol no organismo denota o estresse. E, como os cabelos não são essenciais para o funcionamento do corpo, nosso organismo deixa de cuidar deles para socorrer outras áreas.
Tanto o estresse agudo como o crônico podem desencadear queda dos cabelos. É mais frequente nas mulheres e geralmente se resolve espontaneamente. No estresse crônico (quando dura mais de 3 meses), essa queda acaba sendo mais persistente, mais severa e merece cuidados.
A alimentação está entre os principais fatores que influenciam a saúde em geral, incluindo a capilar.
A saúde do cabelo está diretamente relacionada à disponibilidade de nutrientes no organismo, como proteínas, vitaminas e sais minerais, que são responsáveis pelo crescimento e fortalecimento dos fios.
Quando o organismo está com falta desses nutrientes devido a uma ingestão insuficiente, essas substâncias são direcionadas às atividades consideradas mais vitais ou mais importantes, o que, definitivamente, não inclui os cabelos.
Portanto, para que o ciclo capilar funcione corretamente é preciso evitar dietas restritivas ou uma alimentação baseada em fast food, com baixo teor nutricional, para que as vitaminas e minerais essenciais consigam chegar até ele.
Ainda no aspecto alimentar e digestivo, entre as causas da queda de cabelo está a anemia, caracterizada pela deficiência de ferro no organismo.
A falta desse mineral diminui a concentração de hemoglobina no sangue, proteína fundamental para o transporte de oxigênio na corrente sanguínea.
Além da queda de cabelo, a anemia pode apresentar sintomas mais graves, como fadiga, déficit de atenção, palidez, tonturas e falta de ar. Em casos severos, pode levar a quadros clínicos graves.
Mais raramente, pode ser causada por outros problemas não relacionados à alimentação. Algumas pessoas podem ter anemia mesmo ingerindo quantidades adequadas de ferro.
Medicamentos podem salvar vidas, mas alguns têm um preço capilar alto. Você provavelmente já ouviu falar da queda provocada pela quimioterapia — um dos efeitos colaterais mais conhecidos e temidos pelos pacientes com câncer. Isso acontece porque esses medicamentos atacam células que se dividem rapidamente, como as células cancerígenas, mas acabam atingindo também as células saudáveis dos folículos capilares.
Mas a lista de medicamentos que podem provocar queda de cabelo vai bem além dos tratamentos oncológicos. Remédios aparentemente inofensivos, como alguns antibióticos e antifúngicos, podem causar queda temporária ao interferir na fase de crescimento (anágena) dos fios, levando-os prematuramente à fase de repouso (telógena), desencadeando o chamado eflúvio telógeno medicamentoso.
Outros vilões silenciosos são os ansiolíticos, antidepressivos, anticoagulantes (como a varfarina), anticonvulsivantes, medicamentos para tratamento de acne severa (isotretinoína) e anti-inflamatórios não esteroidais. Todos eles podem interferir nos ciclos naturais do cabelo, deixando-o mais fraco, fino e suscetível à queda.
Na maioria das vezes, essa perda de cabelo é temporária, sendo revertida após a interrupção ou substituição do medicamento. Se notar queda repentina após iniciar algum tratamento, não hesite: converse imediatamente com seu médico para avaliar alternativas seguras e eficazes.
Alguns medicamentos usados para tratar a pressão alta, como betabloqueadores, também podem interferir no ciclo capilar, reduzindo o fluxo sanguíneo no couro cabeludo e prejudicando o desenvolvimento dos fios.
Seu metabolismo é como um motor: quando tudo funciona bem, esse motor roda perfeitamente, garantindo saúde e vitalidade. Agora, pense o que acontece se ele desacelera drasticamente! Esse é o cenário típico do hipotireoidismo, condição médica causada pela produção insuficiente de hormônios pela glândula tireoide.
A tireoide produz hormônios essenciais, especialmente o T3 (triiodotironina) e o T4 (tiroxina), que regulam várias funções corporais — incluindo o crescimento capilar. Quando a produção hormonal cai, o ciclo de crescimento dos fios é severamente impactado. Os cabelos passam a cair mais rápido do que novos fios são produzidos, levando a um enfraquecimento progressivo e queda difusa, sem um padrão definido.
Além disso, o hipotireoidismo pode causar outros sintomas bem desagradáveis, como cansaço persistente, ganho inexplicado de peso, pele ressecada, unhas quebradiças, sensação constante de frio, inchaço no rosto, rouquidão e até alterações no humor. Muitas pessoas chegam ao consultório achando que têm depressão ou outros problemas psicológicos, quando o verdadeiro culpado está na tireoide.
Felizmente, o tratamento é simples e eficaz: reposição dos hormônios tireoidianos, geralmente através do medicamento levotiroxina. Assim que os níveis hormonais são normalizados, os cabelos voltam a crescer mais saudáveis e a queda costuma cessar gradualmente.
O hipotireoidismo é mais comum entre as mulheres, especialmente após os 40 anos, sendo frequentemente confundido com a menopausa. Vale a pena investigar!
Imagine o corpo como um time de futebol bem entrosado. Agora pense na confusão que ocorreria se um jogador começasse a fazer gol contra o próprio time. Pois é exatamente isso que acontece nas doenças autoimunes: o sistema imunológico, que deveria defender você contra ameaças externas, se confunde e ataca células saudáveis do organismo. Entre as vítimas mais frequentes dessa autossabotagem, está o seu cabelo.
A alopecia areata, por exemplo, é uma das principais causas autoimunes da queda capilar. Ela provoca falhas arredondadas e bem delimitadas no couro cabeludo, resultado do ataque equivocado do sistema imunológico aos folículos capilares. Em alguns casos, pode evoluir para alopecia total (perda completa dos cabelos) ou mesmo universal (perda de todos os pelos do corpo).
Doenças como lúpus eritematoso sistêmico também podem causar queda de cabelo intensa. Felizmente, existem tratamentos imunomoduladores capazes de frear isso. Consultar um dermatologista é essencial para entender melhor a situação e montar a estratégia correta para recuperar o controle.
É comum que pessoas com alopecia areata tenham histórico familiar da condição ou estejam enfrentando períodos de grande estresse emocional, o que mostra como mente e corpo estão diretamente conectados.
A SOP é a desordem hormonal mais comum em mulheres jovens, atingindo até 15% das mulheres em idade fértil. Essa confusão hormonal pode causar irregularidade menstrual, acne, aumento de pelos no corpo e, sim, queda de cabelo. Ela ocorre quando os ovários produzem uma quantidade maior que o normal de hormônios masculinos (andrógenos).
Os folículos capilares têm sensibilidade aos hormônios masculinos, e com o aumento desses hormônios provocado pela SOP, os fios passam a cair mais rapidamente e novos fios demoram mais para nascer. Muitas vezes, a queda se manifesta na região central da cabeça, com afinamento gradual dos fios.
O rabo de cavalo perfeito ou mesmo aquele coque bem preso podem ser seus aliados no estilo, mas não na saúde do seu cabelo. Penteados muito rentes ao couro cabeludo, se usados constantemente, geram uma condição chamada alopecia por tração. E, sim, ela é exatamente o que o nome sugere: queda de cabelo causada por puxões constantes nos fios.
Ela causa danos mecânicos ao folículo piloso. Com o tempo, essa pressão constante inflama o couro cabeludo, enfraquecendo os fios e impedindo o crescimento saudável de novos fios. Se não houver mudança de hábito, a queda pode se transformar em alopecia cicatricial e ser definitiva.
Uma dica valiosa é alternar penteados apertados com penteados mais soltos, permitindo que os folículos se recuperem. Beleza não precisa ser sofrimento!
Ela é causada por uma inflamação crônica do couro cabeludo, provocada por um fungo chamado Malassezia, que causa irritação, vermelhidão, coceira e, claro, a temida queda de cabelo. Fatores como estresse e mudanças bruscas de temperatura costumam agravar as crises. Mas, calma! Ela não costuma provocar calvície definitiva.
A dermatite seborreica, porém, pode obstruir os folículos capilares, impedindo que os fios novos cresçam adequadamente. O ideal é apostar em shampoos específicos e consultar um dermatologista se o problema persistir.
Parece roteiro de filme de terror, mas é vida real: fungos, bactérias, vírus e até parasitas (organismos que vivem à custa do hospedeiro, como insetos e ácaros) podem invadir o couro cabeludo, criando um ambiente de caos que faz os fios caírem sem dó nem piedade.
Essas infecções são sorrateiras e frequentemente subestimadas, mas estão entre as causas cientificamente comprovadas da queda de cabelo.
Um exemplo clássico é a Tinea capitis, conhecida popularmente como “micose do couro cabeludo”. Essa infecção fúngica, comum em crianças, causa lesões avermelhadas, escamosas e com coceira, além de áreas em que os fios simplesmente somem. Ela costuma ser causada por fungos dos gêneros Microsporum e Trichophyton, altamente contagiosos, principalmente em ambientes compartilhados, como creches e escolas.
Outra ameaça são as infecções bacterianas como a foliculite capilar bacteriana, geralmente provocada pela Staphylococcus aureus. Essa bactéria inflama os folículos capilares, causando irritação, vermelhidão e queda dos fios. Em casos mais graves, pode até resultar em cicatrizes permanentes que impedem o crescimento de novos fios.
E não dá para esquecer dos parasitas. A pediculose, causada pelo Pediculus humanus capitis (o famoso piolho), é mais comum do que se imagina. Além da coceira intensa, pode provocar inflamação e levar à quebra capilar por trauma e infecções secundárias. Já a escabiose, ou sarna, também pode atingir o couro cabeludo em bebês, idosos e pacientes imunocomprometidos, gerando lesões que comprometem a saúde dos fios.
Algumas doenças sexualmente transmissíveis, como a sífilis, também têm o couro cabeludo como alvo. Na fase secundária da infecção, pode ocorrer a chamada alopecia sifilítica, em que surgem falhas capilares irregulares, como se os fios tivessem sido “comidos por traças”.
Em pacientes com imunidade baixa, como os que vivem com HIV, é comum o aparecimento de infecções oportunistas que afetam o couro cabeludo, incluindo quadros de alopecia associados a fungos, bactérias e até vírus. Um exemplo é o herpes-zóster, que pode surgir na região da cabeça, provocando dor intensa, bolhas e perda temporária de cabelo no trajeto do nervo afetado.
A boa notícia é que essas condições têm tratamento — que pode incluir shampoos antifúngicos ou antibacterianos, como os à base de cetoconazol, além de medicamentos orais combinados.
O segredo é procurar ajuda médica rapidamente ao notar alterações como descamação intensa, coceira persistente, bolhas, pústulas ou falhas localizadas nos cabelos.
Sabia que dormir com cabelos molhados cria um ambiente favorável ao crescimento de fungos? Pois é: secar bem o cabelo é mais importante do que parece!
O envelhecimento capilar é outra questão inevitável que ocorre naturalmente com a idade, tornando os fios mais frágeis, finos e propensos à queda. Porém, esse envelhecimento pode acontecer de forma precoce devido a fatores como exposição excessiva ao sol, tabagismo e até mesmo o excesso de químicas (tinturas, alisamentos).
O melhor tratamento nesses casos é a prevenção: usar produtos específicos, manter hábitos saudáveis e apostar em terapias como a fotobiomodulação (LEDterapia), que estimula os folículos capilares e mantém os fios fortes e densos por mais tempo.
Este medicamento tópico tem mostrado eficácia no tratamento da alopecia androgenética. A clascoterona atua impedindo a conversão da testosterona em di-hidrotestosterona (DHT), um hormônio que contribui para a redução progressiva dos folículos capilares na alopecia androgenética. Esse efeito ocorre por meio da inibição da enzima 5-alfa-redutase, responsável por esse processo.
Além disso, a substância apresenta ação antiandrogênica, bloqueando os receptores hormonais nos folículos, o que dificulta a ação do DHT sobre o couro cabeludo. Como resultado, a clascoterona auxilia na preservação dos fios existentes e favorece o crescimento capilar, reduzindo os impactos da calvície.
Aprovado pela Anvisa para o tratamento da alopecia areata, o baricitinibe é um inibidor da enzima Janus quinase (JAK) que modula a resposta imunológica, ajudando na recuperação dos cabelos em pacientes com essa condição autoimune.
Esta enzima está presente na membrana dos linfócitos e participa dos receptores de citocinas, moléculas que desempenham um papel crucial na mediação da inflamação. Ao bloquear essa via, o medicamento impede que essas moléculas desencadeiem uma resposta imune exacerbada, prevenindo a agressão aos folículos capilares e ajudando a controlar a queda de cabelo.
Busque ajuda profissional e experimente tratamentos modernos, como os dispositivos de LED da Capellux, que estimulam a recuperação dos fios com resultados comprovados pela ciência. Seus cabelos merecem essa chance!