Estresse, doenças genéticas, uso de medicamentos e outras diversas condições podem causar a queda de cabelo, um problema que mexe muito com a autoestima. Muitas pessoas costumam associar a queda com a calvície, mas existem outras condições que caracterizam este problema, por exemplo, o eflúvio telógeno.
O que você vai encontrar neste artigo:
ToggleO eflúvio telógeno é uma condição que consiste no aumento da queda de cabelo, onde a pessoa pode perder mais 300 fios por dia, em situações comuns do dia a dia como lavar e escovar os cabelos.
A perda de até 100 fios por dia é considerada normal.
O eflúvio telógeno geralmente não exige um tratamento específico, podendo ser solucionado em até 6 meses. Mas cuidado, se a queda de cabelo persistir o ideal é procurar um médico dermatologista ou tricologista (especialista em cabelo).
Eles farão exames clínicos que podem comprovar a existência de algum tipo de alopecia e indicar tratamentos que ajudem no crescimento dos fios perdidos e até mesmo, procedimentos para tratar a queda.
Há dois tipos de eflúvio telógeno: o agudo e o crônico.
O que diferencia o eflúvio telógeno agudo e crônico é o tempo de duração da doença. No primeiro, o tempo pode variar de 6 a 11 meses. Já no segundo, o tempo pode ultrapassar esse limite de tempo e durar por um período indeterminado.
Sua causa está associada a algum evento que pode ter acontecido três meses antes do início da queda. Isso ocorre pelo fato de que o período de preparo até o momento da queda acontecer leva de dois a três meses e só depois desse tempo, os fios começam a cair.
Deste modo, ao invés de cair de 100 a 120 fios, pode cair diariamente de 200 a 300 fios.
Doenças infecciosas e metabólicas, má alimentação, estresse, dietas muito restritivas e o uso de medicações podem desencadear o problema, interferindo na proporção dos fios durante a fase de queda.
Está relacionado a fatores a longo prazo, ultrapassando o período de 6 a 11 meses. A queda ocorre de modo cíclico, uma a duas vezes por ano ou a cada dois anos, dependendo do caso.
Em alguns pacientes, é difícil decifrar a causa do problema, mas sabe-se que pode estar relacionado a doenças autoimunes.
O principal sintoma é a queda de cabelo em abundância. Coceira no couro cabeludo, por exemplo, principalmente na região posterior, pode estar presente em alguns casos.
As principais causas do eflúvio telógeno são:
Além destes, há relatos de aumento na queda de cabelo em pessoas que tiveram COVID-19.
Uma maneira simples de identificar é por meio do aumento da queda de cabelo ao longo do dia, principalmente quando se nota grande quantidade de fios na escova, pente ou ralo do banheiro.
A queda ocorre 3 meses após a ocorrência do fator desencadeador e pode durar de 6 a 9 meses, dependendo do caso. Enquanto ocorre a queda, há também o nascimento de novos fios em comprimento menor.
Procurar o dermatologista para uma avaliação do couro cabeludo e da estrutura de fios, além da realização de exames de sangue como hemograma, dosagens de ferro e alguns hormônios, por exemplo, permitem identificar a causa do eflúvio telógeno e a partir disso, iniciar o tratamento.
Na maioria dos casos não há necessidade de tratamento, pois a queda melhora com o tempo, podendo ter uma recuperação entre 6 e 9 meses.
Nos casos de queda de cabelo causadas por alterações hormonais, o dermatologista pode indicar um tratamento específico conforme a alteração detectada. Mudanças de hábitos alimentares, por exemplo, dando prioridade a alimentos ricos em vitaminas e que ajudam no crescimento é uma maneira de ter fios mais fortes.
Há casos em que o médico pode prescrever medicações e suplementos que estimulam ou retardam a queda como o Minoxidil, Espironolactona e Finasterida.
Outra possibilidade é a LEDterapia, sendo indicada por vários dermatologistas para ajudar no combate da queda de cabelo, além de tratar, pode aumentar a qualidade dos fios.
Os dispositivos em LED tem o formato de bonés e capacetes e o uso pode ser feito em casa ou no consultório do dermatologista.
Não há prevenção para o eflúvio telógeno, mas há situações nas quais o seu surgimento é esperado, por exemplo, durante o pós-parto. Portanto, procurar o profissional dermatologista logo no início do problema é o modo de obter a melhor orientação para o caso.
Agora que você já sabe um pouco mais sobre o eflúvio telógeno, temos certeza de que vai gostar de saber mais sobre como prevenir a queda de cabelo.