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Nosso corpo precisa de algumas vitaminas e minerais vitais para funcionar. A deficiência de qualquer mineral crucial pode causar uma mudança drástica em nosso corpo. Ambos, homens e mulheres, podem sofrer com a queda de cabelo por falta de ferro. Com a deficiência de ferro, a perda de cabelo torna-se aparente à medida que os níveis de hemoglobina diminuem no sangue.
O que você vai encontrar neste artigo:
ToggleSim, a deficiência de ferro causa queda de cabelo. Idealmente, o ferro é responsável pela geração de hemoglobina em nosso corpo. A falta de ferro pode diminuir drasticamente o nível de oxigênio e hemoglobina no sangue. O oxigênio é necessário ao nosso corpo para a geração de células e para reparar os tecidos antigos. Da mesma forma, nossos folículos capilares precisam de hemoglobina para gerar novos fios de cabelo.
Em média, nosso corpo perde cerca de 100 fios de cabelo por dia. Porém, segue um ciclo de crescimento do cabelo que repõe a perda de cabelo diária. Quando nosso corpo sofre de baixa hemoglobina, ele não é capaz de gerar a quantidade necessária de cabelo. Combinada com outros fatores, essa perda de cabelo por deficiência de ferro pode se desenvolver ainda mais como calvície masculina ou feminina.
Falta de ferro é comum em mulheres em idade reprodutiva (perdas menstruais), gestantes e puérperas, pessoas com sangramento digestivo (ex.: gastrite, úlcera, pólipos), quem fez cirurgia bariátrica ou tem má absorção (celíaca, gastrite atrófica, H. pylori), além de dietas pobres em ferro.
Em adultos, as causas principais são sangramento, absorção prejudicada, ingestão insuficiente e gestação. Avaliar e tratar a origem é tão importante quanto repor o ferro.
Leia também: Como tratar a queda de cabelo feminino?
Sim – a queda de cabelo por falta de ferro pode ser restaurada. Se for detectada em um estágio inicial, será mais fácil para o médico recuperá-la rapidamente.
Em primeiro lugar, um tratamento dedicado é iniciado para repor o ferro e a hemoglobina em nosso corpo. Ao mesmo tempo, pode se realizar um bom tratamento sob recomendação de um dermatologista, em casa ou na clínica, para se recuperar o cabelo perdido.
Você deve consultar um especialista assim que observar os sinais e sintomas de deficiência de ferro que podem levar à queda de cabelo. São os principais sintomas:
O médico fará alguns testes para verificar o nível de hemoglobina em seu corpo. Se a deficiência de ferro e a queda de cabelo estiverem relacionadas, um tratamento específico é recomendado. Alguns testes médicos para diagnosticar a deficiência de ferro incluem:
Visite um dermatologista especialista para determinar o tratamento correto para sua condição. Algumas maneiras populares de tratar a queda de cabelo por falta de ferro, incluem:
Além de receber um tratamento de crescimento capilar por deficiência de ferro, também é recomendado prevenir esse problema no futuro. Se você acha que seu corpo está sofrendo de deficiência de ferro, você pode seguir estas dicas:
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1) Posso ter queda por ferro baixo mesmo sem “anemia no hemograma”?
Sim. A deficiência de ferro sem anemia é comum e pode se manifestar com queda difusa (telógeno). A ferritina baixa sugere estoques reduzidos, e o quadro melhora ao corrigir o déficit e remover o gatilho.
2) Em quanto tempo a queda capilar para depois de começar o tratamento?
Em eflúvio telógeno, a tendência é estabilizar em 3–6 meses após corrigir a causa; o volume visual demora mais porque o fio precisa crescer.
3) A ferritina “normal” descarta falta de ferro?
Não necessariamente. Inflamação pode elevar a ferritina e mascarar a deficiência; por isso o médico avalia saturação de transferrina e o conjunto dos exames.
4) Quais exames fazem mais diferença?
Ferritina, hemograma, ferro sérico, TIBC/Transferrina, saturação de transferrina; em alguns casos, hemoglobina do reticulócito (CHr/Ret-He) antecipa o diagnóstico funcional.
5) Que sintomas além do cabelo levantam a suspeita de ferro baixo?
Unhas quebradiças/encurvadas, queilite angular, língua lisa (glossite atrófica), cabelo seco e pele pálida são sinais comuns.
6) Quais causas devo investigar primeiro?
Em adultos, os pilares são sangramento (menstrual/intestinal), má absorção (celíaca, gastrite atrófica, pós-bariátrica), ingestão insuficiente e gestação.
7) Biotina resolve queda por ferro baixo?
Não. Biotina só ajuda se houver deficiência de biotina, o que é raro; na falta de ferro, o alvo é repor ferro e tratar a causa.
8) Posso continuar colorindo e/ou alisando o cabelo durante a recuperação?
O ideal é reduzir químicas agressivas por alguns meses; o fio novo começa mais fino e frágil no início da recuperação.
9) Dieta vegana pode piorar?
Pode, se não for planejada: o ferro não heme tem absorção menor e sofre mais com inibidores (chá/café, cálcio). Combinar com vitamina C e diversificar fontes ajuda muito.
10) Chá e café atrapalham a absorção? E leite?
Sim. Polifenóis e fitatos do chá/café e o cálcio dos laticínios reduzem a absorção do ferro não heme; vale espaçar em relação às refeições ricas em ferro.
11) O que é “eflúvio telógeno” por ferro baixo?
É um aumento de fios em repouso que caem ao mesmo tempo, geralmente 2–3 meses após o gatilho; é temporário quando a causa é resolvida.
12) O cabelo volta ao que era?
Na maioria dos casos, sim — desde que os estoques de ferro se normalizem e não haja outra alopecia associada. O tempo para a densidade capilar aumentar depende do comprimento do cabelo.
13) Ferritina “sobe” antes de o cabelo melhorar?
Geralmente, sim: a ferritina sobe primeiro, o ganho visível vem depois. Isso ajuda o médico a prever melhora clínica.
14) Por que algumas mulheres com ferritina baixa têm queda e outras não?
Há variabilidade individual (genética, hormônios, outras deficiências). Meta-análises mostram ferritina menor em alopecias difusas, mas a intensidade do sintoma não é igual em todas.
15) Queda pós-COVID pode “mascarar” a falta de ferro?
Pode coexistir. Após infecções, o TE é comum; ferritina é usada também como marcador de deficiência não anêmica em TE — o médico diferencia pela história e pelos exames.
16) Como o médico decide entre reposição oral ou endovenosa?
Depende de causa, tolerância e absorção (ex.: pós-bariátrica, inflamação). A decisão é individual.
17) LEDterapia ajuda quando o problema é o ferro?
Pode atuar como coadjuvante para acelerar o retorno à fase de crescimento, mas o principal é corrigir o ferro.
18) Quais exames “atrapalham” a leitura da ferritina?
Situações inflamatórias (agudas ou crônicas) elevam ferritina; por isso ela é um reagente de fase aguda e não deve ser lida isoladamente.
19) E se a minha ferritina estiver baixa, mas o médico disser que “não é só isso”?
É possível haver duas alopecias somando efeitos (ex.: telógeno + androgenética). Tratar o ferro ajuda, mas pode ser preciso associar outras condutas.
20) Como medir progresso em casa?
Padronize fotos mensais (mesmo ângulo/luz), observe a largura da risca, a circunferência do rabo de cavalo e a textura de novos fios curtos.
21) Doei sangue e semanas depois meu cabelo começou a cair. Tem relação?
Pode haver queda reativa por redução transitória dos estoques de ferro. O tempo (delay) e o histórico ajudam a fechar a relação; converse com o médico para repor adequadamente se necessário.
22) Mulheres com menstruação intensa têm mais risco?
Sim. Perda menstrual elevada é causa clássica de deficiência de ferro; monitorar e tratar evita recorrências.
23) Cirurgia bariátrica e doença celíaca mudam algo no tratamento?
Mudam, porque a absorção é diferente. O médico ajusta a via e o plano de reposição conforme o caso.
24) Ferritina baixa pode “afinar” o fio sem cair?
Pode ocorrer calibre pior nos fios novos enquanto o ambiente está desfavorável; ao reequilibrar o ferro, o fio tende a voltar ao diâmetro natural.
25) Tenho eflúvio telógeno crônico: o ferro explica tudo?
Nem sempre. Em eflúvio telógeno que dura mais de 6 meses, os médicos avaliam outras causas associadas (tireoide, fármacos, inflamação crônica, alopecia androgenética).
Isenção de responsabilidade: este conteúdo, incluindo conselhos, fornece apenas informações genéricas. Não é de forma alguma um substituto para a opinião médica qualificada. Sempre consulte um especialista ou seu próprio médico para obter mais informações