LED azul: dá brilho, reduz o frizz e fortalece o cabelo de verdade

E se existisse uma maneira de destravar o poder total dos ativos dos seus cosméticos, fazendo-os penetrar profundamente onde seu cabelo mais precisa?

Para os pacientes, isso significa o fim dos fios opacos e quebradiços. Para os médicos e tricologistas, representa a chave para elevar a eficácia em tratamentos de reparação capilar.

Esse potencializador existe e é uma luz azul específica. Mais do que fortalecer, a tecnologia do LED azul atua como um “porteiro inteligente” para a fibra capilar, facilitando a entrada de nutrientes diretamente no córtex – o centro do fio.

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LED azul: a revolução que vai do couro cabeludo à ponta do fio

A queda capilar é apenas uma parte da batalha. O verdadeiro sinal de vitória? Fios fortes, radiantes e saudáveis que restauram a confiança e a autoestima de quem os tem.

Por anos, o LED vermelho foi o herói indiscutível nos consultórios. E com razão: ele é um poderoso aliado no combate a inflamações e na regeneração do couro cabeludo, com uma trajetória consolidada no tratamento de alopecias e eflúvios.

Mas, e se disséssemos que a fotobiomodulação capilar foi além? Agora, a atenção se volta para a fibra capilar em si, e o protagonista desta nova era é o LED azul.

O LED azul tem comprovação científica?

Sim, e é uma comprovação que vem crescendo rapidamente na literatura científica internacional, saindo do campo da teoria para o mundo dos resultados mensuráveis.

O LED azul é uma descoberta recente: foi desenvolvido em 1990. Os cientistas Isamu Akasaki, Hiroshi Amano e Shuji Nakamura receberam o Prêmio Nobel de Física em 2014 por sua criação. 

A pesquisa de mestrado da tricologista Priscila Vareschi (UNIVAP, 2023) é um marco global por ser um dos primeiros trabalhos a investigar rigorosamente a interação do LED azul com a fibra capilar de diferentes etnias. Os resultados são concretos.

Aumento de diâmetro

Fios asiáticos e caucasianos tratados com cosmético + LED azul (modo pontual) tiveram um aumento de até 36% na espessura do fio, indicando uma significativa reposição de massa e preenchimento da fibra.

Maior resistência

A mesma combinação resultou em um aumento de até 118% na resistência à tração dos fios caucasianos, reduzindo drasticamente a quebra.

Imagens comprovam

A microscopia confocal mostrou, visualmente, uma penetração muito mais profunda dos ativos cosméticos no córtex dos fios irradiados com LED azul.

Estudo clínico internacional: LED azul e alopecia androgenética

O artigo de Lodi et al (2024) corrobora esses achados, demonstrando que a fotobiomodulação com LED azul, quando combinada com outras terapias (como peptídeos biomiméticos), ainda potencializa os resultados no tratamento da alopecia androgenética, melhorando a densidade e a espessura dos fios.

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E qual é o superpoder do LED azul?

Ele atua como um potencializador de alta eficiência. As pesquisas recentes são extremamente promissoras e revelam sua capacidade única de melhorar a permeação de ativos cosméticos.

Em outras palavras, ele abre caminho para que os princípios ativos dos seus tratamentos penetrem mais profundamente e trabalhem com muito mais eficácia, sendo útil para:

• Permeação mais intensa e fortalecimento. Potencializa a penetração de proteínas e aminoácidos no córtex. O estudo de Vareschi (2023) também comprovou um aumento de até 36% no diâmetro do fio em cabelos asiáticos.
• Redução da quebra. Ao fortalecer a estrutura interna do fio, ele aumenta significativamente a resistência capilar. A pesquisa mostrou um ganho de até 118% na resistência à tração em fios caucasianos, resultando em fios mais fortes e elásticos.
• Tratamento de alopecia androgenética. Como coadjuvante em protocolos tricológicos, o LED azul cria um ambiente favorável no folículo, potencializando a ação de ativos biomiméticos e estimulantes, com estudos mostrando melhora na densidade e espessura dos fios.
• Danos por procedimentos químicos. É uma ferramenta valiosa para restaurar a integridade de cabelos que sofreram com descolorações, alisamentos e colorações agressivas, facilitando a reparação profunda.

Após apenas 10 semanas de tratamento com LED azul (417 nm), 90% dos pacientes tiveram melhora visível na densidade e na espessura dos fios.

Para o paciente…

Isso significa ver seus tratamentos capilares funcionando de verdade, com resultados superiores em brilho, força e redução de frizz. Você finalmente vê o retorno do seu investimento nos seus fios após cada sessão com o LED azul.

E para o médico? 

O LED azul é a ferramenta estratégica para elevar a eficácia dos protocolos no consultório e entregar resultados ainda mais impactantes na regeneração capilar, na resistência e no brilho dos fios de cada paciente. 

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Como o LED azul atua na estrutura do cabelo?

Imagine que cada fio de cabelo é uma construção de alta tecnologia. Para entender como o LED azul trabalha a seu favor, precisamos conhecer essa estrutura. Sua parte visível, a haste capilar, é composta por três camadas fundamentais.

Cutícula

A cutícula é a camada externa, protetora do fio de cabelo, composta por 5 a 10 células queratinizadas que se sobrepõem como telhas. Sua principal função é defender o interior do fio, protegendo as células corticais, e controlar o ingresso e o egresso do teor de água na fibra, o que ajuda a manter suas propriedades físicas. A cutícula atua, portanto, como uma barreira contra o ambiente externo e as agressões.

Quando as células da cutícula não estão coesas ou íntegras, ou seja, estão “levantadas” ou danificadas, a superfície do cabelo pode perder a capacidade de refletir a luz, e a aderência e o nivelamento entre as camadas cuticulares são comprometidas, o que resulta na perda de brilho. 

Danos extremos, como os causados por tratamentos químicos excessivos ou exposição ambiental, podem levar à descamação e remoção das camadas da cutícula, expondo o córtex e podendo resultar em desgaste e quebra da fibra capilar. Além disso, a cutícula danificada pode contribuir para o frizz; os produtos capilares condicionadores, por isso, visam minimizar o frizz ao lubrificar a cutícula.

Córtex

O córtex é a maior parte da massa capilar, composta por células corticais e o complexo da membrana celular (CMC). Ele ocupa cerca de 70% a 90% da composição interna do cabelo e é a camada onde reside a força e a elasticidade, sendo responsável pelos atributos mecânicos de resistência e rigidez da haste capilar.

Embora a cutícula forme uma barreira protetora, a exposição do córtex, especialmente se a cutícula for removida, pode levar a mais danos e à fratura da fibra capilar. Agentes externos, como uso de altas temperaturas, tração excessiva, tinturas, descoloração e alisamento, possibilitam uma ampla gama de anormalidades adquiridas na haste. Danos nessa região podem comprometer a integridade do cabelo, resultando em fios fracos.

Medula

A medula é uma camada interna que pode estar presente ou ausente, ou ter uma presença descontínua ao longo do fio. É descrita na literatura acadêmica como uma estrutura celular frouxamente compactada, localizada no centro do fio. Composta por uma substância amorfa de estrutura fibrilar, formada em grande parte por proteínas não queratinizadas, ela contém muitas cavidades e pequenos bolsões de ar em seu interior, como uma esponja. 

Enquanto muitos tratamentos agem apenas superficialmente, o LED azul tem uma missão precisa: facilitar a jornada dos ativos reparadores diretamente até o córtex. Para viabilizar isso, ele atua também nas cutículas da fibra capilar.

Mecanismos moleculares detalhados

O LED azul não é simplesmente uma luz; é uma ferramenta de precisão que atua na nanoestrutura do fio de cabelo. Seu mecanismo de ação é duplo: fotobiomodulação e facilitação da permeação.

A luz azul interage com fotorreceptores moleculares ou fotossensibilizadores endógenos. Especificamente, a opsina-3 (OPN3)², um fotorreceptor proteico, está presente nas células da bainha externa dos folículos capilares e regula processos como a melanogênese e o prolongamento da fase anágena do cabelo (fase de crescimento) em resposta à irradiação de luz azul. 

A luz azul atua na derme superficial e na epiderme, sendo absorvida por cromóforos como opsinas, flavinas, porfirinas, hemoglobina e melanina. Essa interação desencadeia primariamente a produção de óxido nítrico (NO) e espécies reativas de oxigênio (ROS), que são os principais mediadores das respostas celulares. Com isso, é reativada a função respiratória mitocondrial. 

Fotobiomodulação e estímulo energético

A luz azul é absorvida por cromóforos naturais no cabelo, como a melanina. Essa absorção de energia gera um microambiente de bioestimulação que pode potencializar a atividade metabólica celular no folículo piloso e melhorar a aceitação dos ativos cosméticos pela fibra. 

O estudo italiano³ citado anteriormente neste artigo, com homens com alopecia androgenética, sugere que esse estímulo luminoso pode criar um ambiente mais favorável para a saúde capilar.

Abrindo a “fechadura” da cutícula

A fibra dos fios é protegida por uma camada de cutículas sobrepostas. O córtex, onde reside a força e a elasticidade do fio, fica protegido em seu interior. Vareschi demonstrou que a irradiação com LED azul favorece a permeação de ativos e a melhoria das características estruturais físico-químicas dos fios sem causar danos visíveis às cutículas. 

Elas permanecem íntegras, facilitando a criação de “vias” para que os princípios ativos dos cosméticos (especialmente nanopartículas de sericina e outros hidrolisados proteicos) ultrapassem a barreira externa e penetrem profundamente no córtex.

Diferenças étnicas

É crucial entender que a eficácia varia conforme o tipo de cabelo. A dissertação mostrou que fios asiáticos e caucasianos tiveram um aumento significativo na permeação de ativos e na resistência quando o cosmético foi associado ao LED azul no modo pontual. 

Já os fios africanos responderam melhor à aplicação do cosmético sem a luz, sugerindo que sua estrutura já é naturalmente mais permeável. Isso prova que a personalização do tratamento é essencial.

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O LED azul é seguro?

Vareschi (2023) também atestou a segurança do protocolo. As imagens de microscopia eletrônica (MEV) confirmaram que a irradiação com LED azul não causa danos à cutícula ou à estrutura do fio, sendo um procedimento não invasivo e não térmico.

Ou seja, não se trata de opinião ou moda. Trata-se de ciência aplicada, com dados reproduzíveis que demonstram a eficácia do LED azul como um potente coadjuvante na terapia capilar.

Quer saber mais sobre o assunto?
Leia o artigo: A eficácia do LED azul na permeação cosmética da fibra capilar

Como usar o LED azul?

Para médicos e outros profissionais da saúde

O modo pontual (mantendo o emissor estático) mostrou-se superior ao modo de varredura, provavelmente por entregar uma dose mais concentrada de energia. 

Aplique o LED azul imediatamente após a aplicação do cosmético leave-in (especificamente formulados com nanopartículas e ativos de baixo peso molecular) sem enxágue. A luz atuará como um “motor” para impulsionar a penetração.

A frequência de aplicação pode variar conforme o protocolo geral. Estudos sugerem sessões pelo menos duas vezes por semana³, para obter resultados otimizados.

Considere a etnia e a condição do cabelo do paciente. Para cabelos africanos muito danificados ou porosos, avalie a real necessidade da luz azul, priorizando a reconstrução com cosméticos de alta qualidade e dispositivos de LEDterapia com a luz vermelha.

Para pacientes

O LED azul é um potencializador de tratamentos. Sozinho, ele não reconstruirá seu cabelo. Seu maior benefício é fazer com que os produtos de qualidade que você já usa (reconstrutores, hidratantes) trabalhem com muito mais eficiência, resultando em fios:

• Mais espessos e com mais volume;
• Mais fortes e resistentes à quebra;
• Com mais brilho e maciez.

Assim como qualquer tratamento capilar, os resultados são cumulativos. 

O LED azul não é o futuro, é o presente – e o Capacete Orion coloca essa ciência em suas mãos. Saiba como.

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Mais do que um tratamento estético, o LED azul consolida-se como uma ferramenta terapêutica de alta precisão. Sua capacidade de potencializar a penetração de ativos transforma protocolos de reconstrução em procedimentos mais eficazes, entregando resultados mensuráveis:

• Fios até 36% mais espessos;
• Redução significativa da quebra;
• Melhora na elasticidade e na resistência dos cabelos.

Para o paciente, significa ver seu cabelo recuperar força e vitalidade após químicas e danos térmicos. Para médicos e tricologistas, representa a oportunidade de oferecerem tratamentos de alto impacto e com resultados visíveis, elevando seu consultório a um novo patamar de excelência.

O Capacete Orion, da Capellux, incorpora a tecnologia do LED azul para oferecer o que há de mais moderno e eficaz no mercado de tratamento da fibra capilar. Ele é a peça-chave para protocolos que não só prometem, mas entregam cabelos mais fortes, resistentes e brilhantes.

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Referências bibliográficas consultadas

1. FUGIMOTO, Priscila Vareschi Cardoso. Avaliação da eficácia do LED azul na permeação de ingredientes cosméticos na fibra capilar. 2023. 67 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Biomédica) – Universidade do Vale do Paraíba, São José dos Campos, 2023. Disponível em: https://repositorio.univap.br/items/f292d94d-c510-4a5a-b259-a8c623fb595c/full. Acesso em: 08 set. 2025.
2. https://athenaeumpub.com/androgenetic-alopecia-a-study-on-the-efficacy-of-a-combined-protocol-of-blue-light-photobiomodulation-and-subcutaneous-infiltrations-of-biomimetic-peptides/
3. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/34101089/
4. Sadowska M, Narbutt J, Lesiak A. Blue Light in Dermatology. Life (Basel). 2021 Jul 8;11(7):670. doi: 10.3390/life11070670. PMID: 34357042; PMCID: PMC8307003.