O uso da fototerapia capilar tem ganhado cada vez mais destaque nos tratamentos dermatológicos e capilares, sendo aplicada para diversas finalidades. A eficácia dessa técnica depende diretamente do comprimento de onda da luz emitida, que varia conforme o tecido a ser tratado.
Embora o LED azul seja uma tecnologia relativamente nova e pouco explorada, ele está despertando o interesse de profissionais da área capilar. Mesmo com a falta de estudos conclusivos, pesquisas iniciais indicam que essa tecnologia pode ser um diferencial importante no cuidado com a fibra capilar.
Neste artigo, vamos explorar os benefícios do LED azul, entender seu funcionamento e como ele pode se tornar uma ferramenta essencial para os especialistas em terapia capilar.
O que você vai encontrar neste artigo:
ToggleQuando se trata de cuidados capilares, a preocupação não está apenas com a queda de cabelo. A saúde e a estética dos fios também são questões centrais que afetam diretamente a autoestima de muitas pessoas.
Os profissionais costumam utilizar o LED vermelho para tratar disfunções no couro cabeludo, pois essa luz é eficaz na normalização de processos inflamatórios, além de ser indicada para combater a seborreia e a descamação. O LED vermelho já tem um longo histórico de sucesso no tratamento de alopecias, ajudando na regeneração dos fios e na saúde geral do couro cabeludo.
Já o LED azul é uma descoberta mais recente, desenvolvida em 1990. Os cientistas Isamu Akasaki, Hiroshi Amano e Shuji Nakamura receberam o Prêmio Nobel de Física em 2014 por sua criação. Em comparação ao LED vermelho, o azul se destaca pelo comprimento de onda e pela energia que emite. A luz azul, que varia entre 450 e 470 nm, é extremamente energética, mas gera muito pouco calor, o que a torna segura para uso capilar sem o risco de queimaduras.
Embora o uso do LED azul no tratamento capilar seja recente, as primeiras pesquisas mostram que ele pode ser uma ferramenta valiosa, especialmente ao melhorar a permeação de produtos cosméticos na fibra capilar. Em breve, vamos explicar como essa tecnologia funciona e o que os estudos estão revelando! 😉
Antes de entender como o LED azul age na fibra capilar, é importante conhecer a estrutura do fio. A haste capilar, ou seja, a parte visível do cabelo, é composta por três camadas principais:
O LED azul atua como um coadjuvante ao facilitar a penetração de ativos cosméticos diretamente no córtex, sendo especialmente útil no tratamento de cabelos danificados que precisam de reconstrução. Ao aumentar a permeação de ingredientes cosméticos, o LED azul melhora a força mecânica do fio, sua elasticidade e reduz a quebra.
Os primeiros estudos sobre o uso do LED azul em tratamentos capilares focam principalmente nos efeitos sensoriais e estruturais do fio. Em seu estudo1 inédito, a especialista em tricologia e terapia capilar, Priscila Vareschi, observou resultados promissores em cabelos tipo 2, ou seja, fios ligeiramente ondulados e virgens. Esse tipo de cabelo tem respondido bem ao tratamento, mas os resultados podem variar de acordo com a curvatura e o estado de saúde dos fios.
Vareschi também explica que a fibra capilar é composta por células mortas, o que significa que não há regeneração biológica. Contudo, com o uso de cosméticos adequados, como os que contêm nanopartículas de sericina, é possível reparar a fibra de forma eficaz. O LED azul atua como um facilitador nesse processo, aumentando a penetração desses ativos no córtex.
Os resultados dos estudos clínicos são bastante promissores. Quando combinado com cosméticos nanoparticulados, o LED azul demonstrou um aumento significativo no diâmetro do fio, com alguns estudos mostrando até 36% de crescimento na espessura capilar. Esse aumento ocorre tanto nas camadas internas quanto externas do fio, indicando que o LED azul facilita a permeação de substâncias cosméticas em diferentes camadas do cabelo.
Além do aumento de massa capilar, os pacientes que utilizaram o LED azul relataram uma melhora na elasticidade e na resistência dos fios, resultando em menos quebra e maior resistência ao estresse mecânico, como a tração durante o uso de escovas e pentes.
Esses benefícios tornam o LED azul uma ferramenta valiosa para quem busca reparar cabelos danificados, especialmente aqueles que passaram por procedimentos químicos agressivos.
Quer saber mais sobre o assunto?
👉 Leia o artigo: A eficácia do LED Azul na permeação cosmética da fibra capilar
Embora ainda não seja amplamente utilizado, o LED azul está ganhando cada vez mais espaço em congressos de tricologia e debates sobre inovações capilares. Com mais estudos sendo realizados, é provável que o uso dessa tecnologia se torne mais comum, não só para melhorar a estética dos fios, mas também como uma solução terapêutica eficaz para diferentes tipos de dano capilar.
O LED azul, como coadjuvante em tratamentos cosméticos, facilita a penetração de ativos que ajudam a reparar a fibra capilar, trazendo benefícios como maior resistência, elasticidade e uma redução significativa na quebra dos fios. Com o avanço das pesquisas, o LED azul tem tudo para se consolidar como uma das principais tecnologias no cuidado com os cabelos.
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1 Fugimoto, P. V. C. (2023). Avaliação da eficácia do LED azul na permeação de ingredientes cosméticos na fibra capilar. Dissertação de Mestrado, Universidade do Vale do Paraíba, São José dos Campos, SP. Disponível em: https://repositorio.univap.br/items/f292d94d-c510-4f28-a45e-0654c9212a23/full . Data de acesso: 16 set. 2024