No transplante capilar, cada fio transplantado é um investimento — e a forma como é conduzido o pós-operatório define se esse investimento vai prosperar ou não. Entre as estratégias adjuvantes, a fotobiomodulação com LEDs (LEDterapia) vem se consolidando como um recurso capaz de atuar exatamente onde o processo de recuperação mais precisa: no metabolismo celular, na modulação inflamatória e na angiogênese.
Não se trata de um recurso experimental, mas de uma tecnologia validada em múltiplas áreas médicas1, agora aplicada com protocolos específicos para o contexto do transplante capilar. A cada sessão, a luz vermelha interage com as mitocôndrias, aumenta a produção de ATP, regula citocinas pró e anti-inflamatórias e estimula fatores de crescimento como o VEGF2 — criando um microambiente ideal para que os enxertos se fixem, recebam suprimento sanguíneo adequado e entrem mais rapidamente na fase anágena.
Neste artigo, vamos explorar em profundidade como esses mecanismos celulares se traduzem em benefícios clínicos mensuráveis no pós-transplante e as evidências científicas que sustentam o uso dos LEDs na saúde, assim como as opções nacionais e aprovadas pela Anvisa de dispositivos com essa tecnologia — do i9 Profissional, para uso em consultório, aos modelos Boné Capellux Go Free (com bateria recarregável) e Capacete i9 para acompanhamento domiciliar.
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O que você vai encontrar neste artigo:
ToggleEla consiste na aplicação de luz vermelha de baixa potência sobre o couro cabeludo por meio de dispositivos com diodos emissores de luz. Essa luz penetra alguns milímetros na pele e atinge as células dos folículos e dos tecidos ao redor, desencadeando uma série de efeitos bioquímicos benéficos.
O citocromo c oxidase é o cromóforo celular proposto e mais estudado quando o assunto é a absorção da luz de baixa intensidade. As mitocôndrias são consideradas o local dos efeitos iniciais dessa absorção.
O mecanismo de ação mais amplamente aceito da LEDterapia, como descrito no artigo Proposed Mechanisms of Photobiomodulation or Low-Level Light Therapy (Freitas e Hamblin, 2017), é que ela desloca o óxido nítrico do citocromo c oxidase. Esse deslocamento permite um influxo de oxigênio para se ligar a ele, possibilitando o progresso do processo respiratório.
Isso leva diretamente ao aumento da produção de adenosina trifosfato (ATP) – a principal forma de “energia” celular – e à sinalização de espécies reativas de oxigênio (ROS). Esses efeitos resultam em maior proliferação celular, modulação de citocinas, fatores de crescimento e mediadores inflamatórios, além do aumento da oxigenação tecidual.
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A fotobiomodulação tem um comprovado efeito anti-inflamatório. Estudos3 mostram que a LLLT reduz a produção de prostaglandina E2 (um mediador inflamatório) e aumenta citocinas anti-inflamatórias nas áreas tratadas. Ao mesmo tempo, ativa fatores de transcrição como NF-κB e HIF-1, levando as células a produzirem proteínas de reparo e crescimento. O resultado é um microambiente menos inflamatório e mais propício à cicatrização.
Clinicamente, isso se traduz em menor vermelhidão e inchaço no pós-operatório para quem faz LEDterapia. Inclusive, a LLLT (Low-Level Light Therapy) é reconhecida por seu efeito analgésico: ela aumenta a liberação de endorfinas e modula vias nervosas, ajudando a reduzir a dor e o desconforto pós-cirúrgico1 – um benefício tanto para o paciente quanto para o médico, e que pode reduzir o uso de analgésicos convencionais.
Outra contribuição importante da LEDterapia é na microcirculação. A luz vermelha estimula a liberação de óxido nítrico nos tecidos, causando vasodilatação local e melhorando o fluxo sanguíneo.1
Além disso, pesquisas indicam aumento na expressão de fatores de crescimento, como VEGF (fator de crescimento endotelial vascular), FGF-7, IGF-1, entre outros, após a fotobiomodulação. Esses fatores promovem a formação de novos vasos sanguíneos e a recuperação dos capilares lesionados, acelerando a cicatrização das feridas cirúrgicas.2

O estudo Experimental model for low level laser therapy on ischemic random skin flap in rats, publicado em 2006, que mostrou os efeitos positivos da LLLT em retalho cutâneo randômico em ratos.
Fonte: PRADO, Rodrigo Paschoal et al. Experimental model for low level laser therapy on ischemic random skin flap in rats. Acta Cirúrgica Brasileira, v. 21, n. 4, p. 150–158, ago. 2006. Disponível em: https://www.scielo.br/j/acb/a/ggXR4jhf69ZsJJnzXrh4D5b/?lang=en. Acesso em: 12 ago. 2025.
No contexto do transplante, isso significa que os folículos enxertados recebem suprimento sanguíneo adequado mais rápido, melhorando a nutrição e oxigenação dos enxertos. Essa angiogênese estimulada pode explicar relatos de “pega” mais intensa dos enxertos com uso dos LEDs pós-transplante.2
Afinal, quanto mais cedo cada folículo se conecta à circulação local, maior a chance de sobreviver e prosperar no novo local.
A combinação dos fatores acima (mais energia, menos inflamação, mais nutrientes) cria condições otimizadas para as células da pele e do folículo se proliferarem. Estudos mostram aumento na divisão de fibroblastos e queratinócitos com a LLLT1, bem como ativação de células-tronco presentes no bulge dos folículos pilosos. Isso leva a uma reepitelização mais rápida das microlesões (tanto na área doadora quanto na receptora) e a folículos mais fortes.
Em outras palavras, as feridas microscópicas deixadas pelo implante capilar fecham mais depressa e com menor risco de cicatriz visível quando tratadas com LED, e os folículos tendem a entrar na fase de crescimento ativo (anágena) mais facilmente.
A literatura médica já documentou que a fototerapia de baixa potência acelera a cicatrização de tecidos lesionados em diversas áreas da Medicina, então não é surpresa ver esses benefícios também no pós-operatório capilar.
A LEDterapia age em múltiplos alvos celulares: mitocôndrias, citocinas inflamatórias, fatores de crescimento e células-tronco, promovendo um ambiente de alta reparação e baixa inflamação.2
Para o paciente transplantado, isso se reflete em:
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A fotobiomodulação é um método não invasivo, indolor e seguro, aprovado por agências como FDA e Anvisa para tratamento de alopecia androgenética e outras indicações dermatológicas.
Possui baixíssima incidência de efeitos adversos documentados – em uso médico há mais de 50 anos, o principal evento relatado em tratamentos capilares foi um leve e temporário eflúvio (queda telógena) no início da terapia em alguns casos, que logo se reverte com a continuação. Não há registros de danos aos folículos ou à pele causados pela luz de baixa intensidade dentro dos parâmetros recomendados.
Assim, incluir LEDterapia ao protocolo pós-transplante capilar não adiciona risco significativo ao paciente transplantado – ao contrário de medicações sistêmicas, ela não sobrecarrega nenhum órgão e não interfere com outros fármacos. Esse perfil seguro é um ponto forte para considerá-la como adjuvante.
Embora ainda faltem grandes ensaios clínicos randomizados exclusivamente sobre LLLT pós-transplante, a literatura já sugere benefícios concretos. De acordo com uma revisão sobre terapias capilares, graças ao conhecido efeito da LLLT na cicatrização de feridas, usar luz de baixa potência como coadjuvante no transplante pode reduzir o tempo de cicatrização pós-operatória e aumentar a sobrevida dos enxertos.
Isso quer dizer que se espera uma recuperação mais rápida e possivelmente uma contagem maior de folículos viáveis nas áreas transplantadas.
Incluem o Boné Capellux Go Free, o Boné Tradicional Capellux e o Capacete Capellux i9.
O Boné Capellux Go Free é leve, portátil e equipado com bateria recarregável, permitindo total mobilidade durante a sessão. Conta com uma combinação exclusiva de 198 LEDs vermelhos (620 nm + 680 nm) estrategicamente distribuídos para cobrir todo o couro cabeludo de forma homogênea. É especialmente recomendado para pacientes com baixa densidade capilar, garantindo que a luz atinja diretamente os folículos.
O Boné Tradicional Capellux mantém os mesmos 198 LEDs do Go Free, mas em comprimento de onda único de 620 nm, e funciona conectado à tomada — ideal para quem prefere realizar as sessões sempre no mesmo local, sem se preocupar com a recarga de bateria. O design clássico e a emissão uniforme de luz oferecem eficiência comprovada no estímulo dos folículos e uma excelente relação custo-benefício para quem deseja iniciar a fotobiomodulação capilar com praticidade.
O Capacete Capellux i9 é um aparelho robusto, projetado para resultados de nível clínico. Possui 204 LEDs vermelhos (660 nm) montados em espículas retráteis, que atravessam o cabelo para entregar a luz diretamente no couro cabeludo — ideal para pacientes com cabelos volumosos ou compridos. Essa tecnologia garante que a energia luminosa seja aplicada de maneira uniforme, independentemente da densidade dos fios.
LEDs em espículas retráteis, com alcance direto ao couro cabeludo independentemente do volume do cabelo, é só com o Capacete Capellux i9.
Todos os modelos possuem configuração de dose automática e sessões pré-programadas para entregar a energia necessária de forma consistente. A recomendação usual é de uma sessão ao dia, ou conforme orientação médica.
Logo após o transplante capilar, recomenda-se aguardar cerca de 2–3 dias para iniciar o uso domiciliar, ajustando conforme a sensibilidade do couro cabeludo.
O Capacete i9 Profissional é uma versão destinada a clínicas e consultórios, com potência otimizada para uso médico. Ele possui 204 diodos de 635 nm e as sessões são de 15 minutos pré-programados, 2 a 3 vezes por semana, conforme a necessidade.
No contexto de transplante, o i9 Profissional pode ser utilizado imediatamente no pós-cirúrgico ainda na clínica (muitos cirurgiões já fazem uma aplicação logo após implantar os folículos), ou então a partir de 2–3 dias depois. O efeito relatado com o protocolo é redução de crostas, fibrose e foliculite na área receptora e aumento da taxa de fixação dos fios transplantados.
Também é útil antes do transplante (pré-operatório), preparando o couro cabeludo: recomenda-se iniciar cerca de 90 dias antes da cirurgia, 3 vezes por semana, para otimizar a saúde dos folículos doadores e receptores.
Esse dispositivo é exclusivo para médicos, registrado na Anvisa para uso profissional e pode ser utilizado como catalisador de outras técnicas (como microagulhamento, MMP, aplicação de medicamentos), potencializando os resultados com segurança.
Naturalmente, é importante alinhar expectativas: a LEDterapia não faz milagres sozinha – ela faz parte de um conjunto de cuidados que juntos otimizam o desfecho da cirurgia. Ainda assim, dado seu perfil de segurança e os mecanismos de ação plausíveis e demonstrados, trata-se de uma ferramenta que vale a pena na prática do transplante capilar moderno.
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