Você tem (ou conhece alguém que tenha) diabetes? A dúvida “será que diabetes faz cair o cabelo?” tem sido motivo de preocupação para você?
A resposta é: sim, essa condição pode fazer os fios caírem, mas a problemática é muito mais profunda.
Neste artigo, vamos decifrar essa dinâmica complexa e revelar como a fotobiomodulação com LEDs é interessante para esses casos, dando aos folículos a chance de um novo começo.
O que você vai encontrar neste artigo:
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A hiperglicemia danifica os pequenos vasos sanguíneos do couro cabeludo, reduzindo o aporte de oxigênio e nutrientes aos folículos capilares.1
Esse mecanismo vascular é tão relevante que um estudo2 mostrou o aumento de 68% no risco de alopecia central grave em mulheres afro-americanas com diabetes tipo 2.

Pesquisas recentes3 revelam que o diabetes tipo 1 desencadeia morte celular (apoptose e piroptose) especificamente nas células-tronco do folículo capilar.
O fator não é apenas a hiperglicemia em si, mas principalmente desequilíbrio da homeostase imunológica, ativando caspases que matam células críticas para regeneração capilar.

O diabetes, particularmente o tipo 24,5, está associado à resistência insulínica,, que afeta os níveis hormonais reguladores do crescimento capilar.
Além disso, há aumento de níveis de androgênios, contribuindo para alopecia androgenética.
Muitos especialistas têm buscado soluções não invasivas, como o Boné Capellux, para apoiar a saúde dos folículos em pacientes com diabetes. Veja mais aqui.

Aqui começa um desvio interessante na narrativa popular: recentemente, estudos sugeriram que a estévia poderia auxiliar no crescimento capilar. No entanto, é crucial esclarecer o contexto científico real.
Um estudo6 publicado no periódico Advanced Healthcare Materials (2025) descobriu que o steviosídeo (composto ativo da estévia) melhorou a solubilidade do minoxidil em testes em camundongos, aumentando a absorção até 18 vezes.
Mas, aqui está o ponto crucial: o estudo envolveu aplicação tópica de um sistema de entrega específico em ambiente laboratorial, não a mera ingestão de adoçante no café.

De forma paradoxal, os adoçantes artificiais podem prejudicar o crescimento capilar.7
O aspartame, por exemplo, produz estresse oxidativo que depleta antioxidantes no couro cabeludo, danificando células da matriz capilar e potencialmente desencadeando eflúvio telógeno.

Como uma tecnologia não invasiva, sem efeitos colaterais relevantes, a fotobiomodulação com LEDs (como a do Boné Capellux e do Capellux i9) oferece uma abordagem promissora para reverter a queda capilar8, algo particularmente importante para pacientes diabéticos, que precisam de opções bastante seguras.


A angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos) induzida pela luz pode compensar parte do dano vascular diabético9, com o aumento de VEGF-A (Fator de Crescimento Endotelial Vascular-A).
O ATP aumentado regula a função mitocondrial de células-tronco foliculares sob estresse metabólico.
Em pacientes diabéticos com síndrome metabólica, a inflamação crônica perpetua a queda capilar através de citocinas pró-inflamatórias (TNF-α, IL-6) e disfunção endotelial.10
A fotobiomodulação reduz estes marcadores inflamatórios sistêmicos, restabelecendo o equilíbrio imunológico crítico para regeneração folicular em contexto de diabetes.
Embora o mecanismo primário de queda capilar em diabéticos seja vascular e imunológico (não hormonal), muitos pacientes diabéticos também apresentam alopecia androgenética concomitante.
Nesses casos, a fotobiomodulação oferece um benefício adicional por também modular a atividade de 5-alfa redutase, reduzindo a ação do DHT sobre folículos já comprometidos pelo dano vascular diabético e estimulando a reentrada do ciclo capilar na fase anágena (de crescimento do fio).
A LEDterapia do Capacete Capellux i9 se destaca por atuar justamente na bioenergética celular. Entenda o mecanismo de ação aqui.
Como vimos, a queda de cabelo em pessoas com diabetes é multifatorial, mas hoje já existem recursos seguros e tecnologicamente avançados para ajudar a mudar esse cenário, como os dispositivos de LEDterapia.
Se você (ou seu paciente) convive com diabetes e percebe sinais de afinamento ou rarefação dos fios, vale considerar a fotobiomodulação com LEDs como parte de uma abordagem integrada.
Conheça a linha de dispositivos de LEDterapia da Capellux e veja como essa tecnologia pode ser incorporada, com orientação profissional, aos protocolos de cuidado capilar em contexto de diabetes.

Condição em que há excesso de glicose circulante no sangue por tempo prolongado. No contexto do couro cabeludo, a hiperglicemia lesa microvasos, reduz o aporte de oxigênio e nutrientes ao folículo e cria um ambiente de estresse metabólico que favorece a queda capilar.
Forma de queda de cabelo que acomete principalmente a região central do couro cabeludo, frequentemente associada a processos inflamatórios e alterações vasculares. Em mulheres, especialmente afro-descendentes com diabetes tipo 2, pode ter risco aumentado pela combinação de dano microvascular e inflamação crônica.
Células localizadas em regiões específicas do folículo piloso, capazes de se diferenciar em vários tipos celulares do próprio folículo. São responsáveis pela regeneração cíclica dos fios e pela recuperação após agressões; quando sofrem dano ou morte, a capacidade de crescimento capilar fica comprometida.
Tipo de morte celular programada, controlada, em que a própria célula ativa mecanismos internos para se autodestruir de forma “organizada”. Em excesso, pode levar à perda de células essenciais do folículo piloso, prejudicando a regeneração dos fios.
Forma de morte celular inflamatória, mediada por componentes do sistema imune e ativação de caspases específicas. Ao contrário da apoptose, gera liberação de conteúdo pró-inflamatório no meio extracelular, amplificando inflamação local e dano tecidual.
Equilíbrio dinâmico do sistema imunológico entre respostas de defesa e mecanismos de controle. Quando esse equilíbrio se rompe, como em alguns tipos de diabetes, ocorre inflamação crônica, ativação exagerada de vias de morte celular e dano a estruturas como os folículos capilares.
Família de enzimas (proteases) que regulam vias de morte celular, incluindo apoptose e piroptose. Em excesso ou ativadas de forma descontrolada, as caspases podem induzir destruição de células-tronco foliculares e outras células essenciais para o crescimento do cabelo.
Estado em que os tecidos do corpo respondem menos à ação da insulina, exigindo níveis mais altos do hormônio para manter a glicose sob controle. Essa alteração afeta vários eixos hormonais e metabólicos, influencia o ciclo do folículo piloso e favorece quadros de alopecia, especialmente quando associada a hiperandrogenismo.
Grupo de hormônios sexuais, como testosterona e seus derivados, que exercem papel fundamental em características sexuais masculinas. Em níveis elevados ou em indivíduos predispostos, podem encurtar a fase de crescimento dos fios e levar à alopecia androgenética.
Tipo mais comum de queda de cabelo, influenciada por genética e ação de androgênios sobre o folículo. Caracteriza-se por miniaturização progressiva dos fios, afinamento capilar e rarefação em áreas específicas do couro cabeludo (como região frontal e vértex em homens, e rarefação difusa em padrão feminino).
Componente ativo derivado da planta estévia, responsável pelo sabor adocicado da substância. Em pesquisa experimental, foi estudado como promotor de solubilidade e absorção do minoxidil em formulações tópicas, mas não há evidência de que o consumo oral de adoçante de estévia, isoladamente, faça o cabelo crescer.
Fármaco amplamente utilizado no tratamento de queda de cabelo, principalmente em alopecia androgenética. Atua como vasodilatador e modulador do ciclo folicular, prolongando a fase de crescimento (anágena) dos fios quando aplicado topicamente.
Desequilíbrio entre a produção de radicais livres e a capacidade de defesa antioxidante do organismo. No couro cabeludo, o excesso de espécies reativas de oxigênio danifica células da matriz e da papila dérmica, contribui para inflamação e pode desencadear queda de cabelo.
Tipo de queda de cabelo caracterizado por aumento do número de fios que entram na fase telógena (fase de repouso). Costuma ser difuso e agudo, e pode ser desencadeado por estresse metabólico, inflamação, medicamentos, cirurgias, dietas extremas ou substâncias capazes de induzir estresse oxidativo.
Terapia que utiliza luz em comprimentos de onda específicos (geralmente vermelho e infravermelho próximo) para modular processos biológicos. Atua principalmente em mitocôndrias, aumentando produção de ATP, modulando inflamação, estimulando angiogênese e promovendo reparo tecidual, incluindo no folículo piloso.
Fontes de luz semicondutoras que emitem fótons em comprimentos de onda específicos. Em fotobiomodulação capilar, permitem ampla cobertura do couro cabeludo, distribuição homogênea da luz e estimulação de múltiplos cromóforos celulares com boa segurança e facilidade de uso.
Complexo mitocondrial que participa da cadeia respiratória e é considerado um dos principais cromóforos-alvo da fotobiomodulação. Ao absorver luz em determinados comprimentos de onda, aumenta a eficiência da respiração celular e estimula a produção de ATP.
Molécula localizada na mitocôndria capaz de absorver luz em faixa específica de comprimento de onda e converter essa energia luminosa em alteração bioquímica. No contexto da fotobiomodulação, cromóforos como o citocromo c oxidase são essenciais para desencadear os efeitos terapêuticos.
Principal molécula de armazenamento e transferência de energia nas células. Um aumento de ATP mitocondrial significa mais energia disponível para síntese de proteínas, reparo tecidual, divisão celular e funções de manutenção do folículo piloso.
Processo de formação de novos vasos sanguíneos a partir de vasos preexistentes. Em terapias capilares, a angiogênese melhora a microcirculação no couro cabeludo, aumenta o aporte de nutrientes e oxigênio e favorece o crescimento e a sobrevida dos fios.
Etapa de crescimento ativo do ciclo do folículo piloso, na qual o fio se alonga e a atividade mitótica é intensa. A maioria dos tratamentos eficazes para queda de cabelo busca prolongar ou restaurar a fase anágena em folículos que entraram precocemente em repouso.
Proteína sinalizadora envolvida na angiogênese e na sobrevivência de células endoteliais. Níveis aumentados de VEGF-A estimulam a formação de novos vasos sanguíneos, favorecendo perfusão tecidual e melhorando o suporte vascular ao folículo piloso.
Conjunto de alterações metabólicas que inclui resistência insulínica, aumento da gordura abdominal, dislipidemia e hipertensão. Está associada à inflamação crônica de baixo grau e à disfunção endotelial, fatores que podem contribuir tanto para complicações cardiovasculares quanto para queda de cabelo.
Moléculas sinalizadoras, produzidas por células do sistema imunológico e outros tecidos, que promovem e mantêm processos inflamatórios. Entre as mais relevantes para o contexto metabólico e vascular estão a TNF-α e a IL-6, associadas à disfunção endotelial, ao dano tecidual e à alteração do microambiente folicular.
Citocina pró-inflamatória que participa de diversas respostas imunes e inflamatórias. Em excesso, contribui para resistência insulínica, dano endotelial, estresse oxidativo e piora do ambiente ao redor do folículo piloso.
Citocina com papel duplo, podendo ter funções pró e anti-inflamatórias dependendo do contexto. Em quadros metabólicos e inflamatórios crônicos, níveis elevados de IL-6 estão associados a inflamação sistêmica, alterações vasculares e piora do quadro de queda capilar.
Condição em que as células que revestem internamente os vasos sanguíneos perdem sua função reguladora normal. Isso resulta em menor produção de óxido nítrico, vasoconstrição, inflamação e maior risco de trombose, comprometendo a microcirculação e o suporte ao folículo piloso.
Enzima responsável pela conversão da testosterona em di-hidrotestosterona (DHT), um andrógeno mais potente. Sua atividade aumentada está diretamente ligada à patogênese da alopecia androgenética, uma vez que o DHT acelera a miniaturização folicular.
Derivado mais ativo da testosterona, formado pela ação da 5-alfa redutase. Liga-se a receptores androgênicos no folículo piloso, encurta a fase anágena, promove miniaturização dos fios e é um dos principais mediadores hormonais da alopecia androgenética.