O Dia Internacional do Homem ocorre a cada 19 de novembro. É uma data que, apesar de viver à sombra de outras grandes comemorações, carrega em si uma missão vital! Ela lança luz sobre os desafios e as conquistas da experiência masculina.
Foi criada em 1999 por iniciativa do Dr. Jerome Teelucksingh, professor de História na University of the West Indies, no país caribenho de Trinidad e Tobago. Este marco não surgiu para competir com o Dia Internacional da Mulher, mas para complementar a pauta da equidade entre os gêneros, promovendo um imprescindível espaço de reflexão. Afinal, como podemos avançar socialmente sem um olhar cuidadoso sobre as singularidades de cada um deles?
O que você vai encontrar neste artigo:
ToggleO Dr. Teelucksingh queria criar uma ocasião para discutir temas muitas vezes negligenciados, mas essenciais, relacionados à saúde, à igualdade de gênero e à valorização do papel dos homens na sociedade.
Ele acreditava que o mundo precisava de um dia específico para destacar as contribuições positivas dos homens. Simultaneamente, pretendia abordar desafios críticos como a saúde física, mental, a masculinidade e as pressões sociais.
O movimento começou de forma modesta. Teelucksingh organizou uma celebração na University of the West Indies para homenagear seu pai, o senador e pastor Daniel Teelucksingh.
Com o apoio de estudantes e colegas da universidade, Teelucksingh iniciou uma campanha para ampliar o alcance do evento. Escreveu cartas e artigos, contatou organizações internacionais e usou redes acadêmicas para divulgar a proposta.
O conceito rapidamente chamou a atenção de grupos que já trabalhavam com temas de igualdade de gênero e saúde masculina. Com o tempo, a ideia ganhou força e foi adotada por mais de 80 nações, incluindo Austrália, Índia, Estados Unidos e Brasil, com cada uma adaptando as comemorações ao seu cenário particular.
No Dia Internacional do Homem, um dos temas mais urgentes é a saúde, frequentemente deixada de lado tanto pelos próprios homens quanto pela sociedade. Dados alarmantes do IBGE revelam que os homens vivem, em média, sete anos a menos do que as mulheres. E, por quê?
A resposta não é apenas biológica, mas também cultural. Os estereótipos de gênero desempenham um papel devastador nesse cenário: desde cedo, muitos homens são ensinados a “engolir o choro”, a resistir à dor e, frequentemente, a ignorar sinais de alerta em sua saúde.
Como resultado, doenças como a hipertensão, doenças cardíacas e o câncer de próstata — o segundo mais comum entre os homens — avançam silenciosamente, muitas vezes detectadas tarde demais. Vulnerabilidade e autocuidado ainda são, erroneamente, vistos como antônimos da masculinidade.
A saúde física é apenas metade da equação. A taxa global de suicídio é mais do que o dobro entre os homens do que entre as mulheres1. Segundo relatório de 2022 do Observatório Nacional da Família, do Governo Federal do Brasil, a ocorrência de tentativas de suicídio é proporcionalmente maior em homens de 20 a 29 anos2.
Esses dados são um alerta sobre a urgência de se abordar questões como depressão e ansiedade, que muitas vezes permanecem encobertas sob o véu do silêncio. Iniciativas como grupos de apoio e campanhas digitais têm se esforçado para desmistificar o tratamento psicológico, mostrando que buscar ajuda é, na verdade, um ato de força.
Embora pareçam sinônimos, esses conceitos trazem implicações diferentes — e entender isso pode transformar nossa visão sobre o que significa ser homem no século XXI. Primeiramente, vamos definir os termos.
A igualdade sugere que todos, independentemente de suas diferenças, devem ter acesso aos mesmos recursos e oportunidades. Parece justo, certo?
Entretanto, a equidade vai além: ela reconhece que algumas pessoas enfrentam obstáculos únicos e, portanto, precisam de suporte ajustado às suas circunstâncias.
Imagine uma corrida onde todos largam do mesmo ponto, mas alguns correm em pistas cheias de obstáculos, enquanto outros têm o caminho livre. Equidade é a “mão” que nivela essas pistas, garantindo que todos tenham chances reais de alcançar a linha de chegada.
Os homens enfrentam desafios específicos que frequentemente passam despercebidos, muitas vezes ocultos sob o estereótipo de força e autossuficiência. Essa percepção cultural de que os homens não devem demonstrar vulnerabilidade contribui para a falta de políticas públicas que abordem suas necessidades reais.
Seja no âmbito educacional, familiar ou de saúde, os homens lidam com pressões e expectativas que afetam profundamente suas trajetórias de vida. Vamos ver algumas delas.
Pesquisas brasileiras mostram que meninos (66,4%), especialmente de classes sociais mais baixas, enfrentam maior risco de abandono escolar3. Para 53,4% dos homens, o principal motivo para deixar a escola foi a necessidade de trabalhar, segundo o módulo anual sobre Educação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua do IBGE (2023)4.
Globalmente, a Unesco alertou, no relatório Leave no child behind: global report on boys’ disengagement from education5, que os meninos já são minoria no cenário educacional do planeta: há apenas 88 homens matriculados no Ensino Superior para cada 100 mulheres. Em 73 países, os meninos são minoria no Ensino Médio, invertendo uma tendência histórica.
A igualdade sugere que todos devem frequentar a escola, mas a equidade reconhece que meninos podem necessitar de estratégias educacionais diferenciadas para engajá-los e mantê-los no ambiente escolar – e é essa, inclusive, a recomendação da Unesco.
A licença-paternidade é um exemplo clássico de como a equidade pode e deve ser implementada. Em países como Suécia e Noruega, políticas que incentivam os pais a tirarem licenças mais longas não apenas fortalecem os laços familiares, mas também desafiam tabus de gênero.
Homens que participam ativamente da criação de seus filhos relatam maior satisfação pessoal e, surpreendentemente, maior produtividade no trabalho após o retorno6,7.
Na esfera familiar, a equidade se mostra fundamental em casos de guarda compartilhada. Em muitos países, o sistema judicial ainda tende a favorecer as mães em disputas de guarda, independentemente da capacidade ou desejo do pai de ser igualmente presente. Políticas que considerem o papel do pai como essencial para o desenvolvimento infantil promovem uma justiça mais equitativa.
No contexto do Dia Internacional do Homem, é impossível ignorar como os homens têm redescoberto a importância de cuidar da própria aparência. O que antes era visto como futilidade ou vaidade hoje se revela um critério fundamental para o bem-estar emocional.
Segundo uma pesquisa da Research & Markets, o mercado global de produtos de cuidados pessoais masculinos cresceu 9,1% em 20238, mostrando que os homens estão mais atentos ao autocuidado do que nunca.
A aparência influencia positivamente a percepção de si mesmo. Problemas como a queda de cabelo, que afetam cerca de 50% dos homens até os 50 anos segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), têm um impacto profundo na autoestima.
O setor de transplantes capilares é uma amostra expressiva desse movimento. O relatório Tamanho do mercado de restauração capilar e análise de participação – Tendências e previsões de crescimento (2024 – 2029), da Mordor Intelligence, setor deverá crescer a uma taxa composta anual (CAGR) de 8,96%, alcançando US$ 10,61 bilhões até 2029. Esse crescimento acelerado reflete uma demanda crescente por soluções inovadoras, como terapias com LED e produtos específicos para combater a calvície.
Não se trata apenas de estética, mas de saúde mental e confiança. O boné e o capacete Capellux, que utilizam tecnologia de LED para tratar a calvície, surgem como aliados poderosos.
Estudos da American Psychological Association (APA) mostram que a percepção da própria imagem influencia diretamente o desempenho em outras áreas da vida9. Homens que investem em si relatam melhora na produtividade, maior engajamento social e até maior disposição para buscar ajuda em questões de saúde física e mental.
Cuidar da aparência não é um luxo, mas um passo essencial para alcançar o equilíbrio.
Neste Dia Internacional do Homem, é fundamental reconhecer que os homens enfrentam desafios singulares, desde a saúde física e mental até questões educacionais e familiares, que merecem ser discutidos e abordados com políticas adequadas.
Além disso, o autocuidado masculino, em todas as esferas, é uma declaração de força e resiliência. A valorização da aparência, muitas vezes subestimada, se mostra um elemento crucial para a autoestima e o bem-estar.
Investir em soluções que promovam o autocuidado, como as da Capellux, é um exemplo de como a tecnologia pode ajudar os homens a superar barreiras e viver de forma mais confiante.
Que este dia sirva como um convite à reflexão e à ação, reafirmando que equidade entre os gêneros e o cuidado além do óbvio são caminhos eficazes para uma vida mais plena e saudável para cada homem.
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